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Brasil apresentou implicações sociais de microrreatores em evento da AIEA
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e o Brasil encerraram sua participação na Conferência Ministerial sobre Ciência, Tecnologia e Aplicações Nucleares e Programa de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) com o side event intitulado “Evaluating the Social Implications and Benefits of Introducing Micro Reactors in Brazil's Electrical Grid: A Comprehensive Analysis of Economic, Environmental, and Community Effects”. A apresentação foi realizada por Adolfo de Aguiar Braid.
Durante sua explanação, o público presente pôde conhecer o impacto social multifacetado da integração de microrreatores ao sistema de geração elétrica do Brasil. De acordo com Braid, tais equipamentos se configuram em uma solução promissora na busca do Brasil em não só diversificar seu portfólio de energia como no aumento da confiabilidade do fornecimento de energia em si.
“A integração oferece vantagens consideráveis, especialmente para indústrias e empresas de serviços com consumo intensivo de eletricidade, bem como para a rede elétrica em cidades com menos de 20 mil habitantes, como as do sertão brasileiro, um local remoto, rural e muitas vezes região árida do interior do Brasil”, explicou o pesquisador.
O evento, realizado na tarde do último dia da Conferência, abordou um outro ponto importante deste tema: a integração da geração de eletricidade por microrreatores com fontes renováveis como a energia solar e a energia eólica. Braid também destacou os estudos sobre aceitação pública e locais de instalação de microrreatores, aderindo aos critérios ESG. Segundo Braid, tais critérios são um conjunto de padrões que avaliam o desempenho de uma empresa nas áreas ambiental, social e de governança.
O pesquisador, que é da Terminus Pesquisa e Desenvolvimento em Energia LTDA, integrou a equipe de palestrantes liderada pela CNEN, e viajou para Viena, local do evento, patrocinado pela empresa Diamante.