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Waldez Góes participa de lançamento de ferramenta para adaptação a mudanças climáticas
Ferramenta ClimaAdapt, lançada nesta segunda-feira, vai permitir identificar vulnerabilidades específicas das regiões brasileiras aos eventos climáticos extremos (Fotos: Ângelo Miguel e Dênio Simões/MIDR)
Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou, nesta segunda-feira (3), do lançamento da plataforma ClimaAdapt, que vai auxiliar o governo brasileiro a cumprir compromissos globais em adaptação às mudanças climáticas. Góes também esteve presente da cerimônia de instalação do Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e participou de reunião sobre ações de defesa civil no estado do Acre.
Na primeira agenda do dia, Waldez Góes participou da cerimônia de instalação do Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade do MIDR. O objetivo do órgão é garantir o atendimento a questões de igualdade de gênero e étnico-racial, além do respeito à diversidade, na elaboração de políticas públicas de integração e desenvolvimento regional. A iniciativa integra as ações dos primeiros 100 dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Saiba mais neste link .
Durante o evento, que também contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco ( foto à esquerda ), o ministro reafirmou o compromisso com a transversalidade e a implementação de políticas inclusivas no MIDR. “É muito cara para mim essa iniciativa e devemos levá-la com responsabilidade. Peço a todos e todas o engajamento para que possamos avançar nessa política e para que haja a entrega à sociedade. Todos nós temos o compromisso de frear o problema e passar a atuar para diminuí-lo, seja nas desigualdades regionais, na inclusão de negros, dos índios, caboclos, mulheres e LGBTQI+, entre outros”, disse.
Em seguida, Waldez Góes recebeu o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e ex-governador do Acre, Jorge Viana, e o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) para debater sobre as fortes chuvas que atingiram o estado do Acre e as ações da Defesa Civil Nacional em ocasiões de desastre ( foto à direita ).
“Em casos de desastres, o Governo Federal atua desde o primeiro momento, seja no Acre ou em qualquer estado ou município brasileiro. A linha de atuação recomendada pelo presidente Lula é dar toda a assistência possível. Em primeiro lugar, vêm as ajudas humanitárias. Também assessoramos os municípios na preparação de decreto de situação de emergência, o que temos homologado em 24 horas. Isso mostra o nosso interesse em atender os municípios, as pessoas do Brasil todo”, ressaltou o ministro Waldez.
“Viemos para agradecer ao ministro Waldez, que aqui fala pelo presidente Lula e já esteve no Acre com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Somos gratos pela agilidade na resposta às tragédias, foi a segunda maior de Rio Branco. E seguiremos as orientações do ministro para conseguirmos mais recursos”, destacou Jorge Viana.
ClimaAdapt
Na última agenda do dia, Waldez Góes acompanhou o lançamento da Plataforma ClimaAdapt, desenvolvida em parceria pelo MIDR e a Microsoft do Brasil, com apoio da Elo Group. A plataforma é 100% automatizada e utiliza dados públicos e disponíveis nos órgãos que trabalham diretamente ou indiretamente com a agenda de mudanças do clima. Com base nessas informações, a ferramenta apresenta um mapa, com precisão de 100 metros, que permite identificar vulnerabilidades específicas das regiões brasileiras aos eventos climáticos extremos. Saiba mais neste link .
“Entender a vulnerabilidade às mudanças do clima é importante para compreendermos melhor os riscos que a população está exposta quando há ocorrência de chuvas extremas, depressões tropicais, ciclones extratropicais, secas severas e outros eventos climáticos extremos e assim desenvolvermos uma resiliência climática”, destaca o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “A compreensão do risco e da vulnerabilidade ajuda a nos adaptarmos às mudanças no clima, que já estão acontecendo e sendo recorrentes, ajudando, assim, a direcionar melhor os recursos públicos e as ações e programas no sentido de prevenir e mitigar os impactos extremos das mudanças do clima”, completa.