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Trecho do Rio São Francisco em Sergipe ganha 300 mil alevinos
Filhotes de peixes pertencem à espécie curimatã pacu. Ação ajuda a repovoar a bacia do Velho Chico
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI), inseriu 300 mil alevinos da espécie curimatã pacu no trecho de Sergipe do Rio São Francisco. A ação ocorreu no domingo (3/1), no município de Neópolis (SE), durante a Festa de Bom Jesus dos Navegantes.
Esse foi o primeiro peixamento - repovoamento que ocorre em diversos trechos da bacia do Velho Chico - da Codevasf em 2016. Os alevinos foram produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, localizado em Neópolis. Em 2015, o centro produziu 1,5 milhão filhotes para recomposição da fauna do rio.
De acordo com o analista em Desenvolvimento Regional da Codevasf, o engenheiro de pesca Iru Guimarães, o peixamento possui importância ambiental e econômica para a região. "É uma ação cotidiana da Codevasf em toda a região do Vale do São Francisco. Em Sergipe, os peixamentos são feitos com espécies nativas importantes como a xira, também conhecida por curimatã pacu, o piau, o surubim e o pacamã", explicou.
Guimarães destacou que os alevinos ajudam a recompor a ictiofauna dos rios, ou seja, as populações de peixes nativos, afetadas pela construção das barragens. "É um trabalho de importância econômica, que contribui para a pesca artesanal praticada na região, e ambiental, auxiliando no equilíbrio ecológico do Rio São Francisco", finalizou o analista.
Para ampliar as ações realizadas no Centro de Betume, a Codevasf está investindo mais de R$ 4 milhões na reforma e modernização da unidade. Com as obras, que estão em fase final, a instituição planeja dobrar a capacidade de produção de alevinos: de 4 milhões para 8 milhões por ano.
Da assessoria de imprensa da Codevasf