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Sul do País também poderá contar com plano de desenvolvimento regional
Durante palestra no Paraná, ministro Gustavo Canuto sugeriu a elaboração do documento para fortalecer cadeias produtivas
Brasília-DF, 3/6/2019 - Um Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) poderá fortalecer a capacidade do Sul do País na construção de cadeias produtivas de sucesso. O objetivo é ampliar oportunidades de emprego e renda para melhoria da qualidade de vida da população. As análises são do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que participou nesta segunda-feira (3) da comemoração dos 72 anos do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), em Curitiba. Na ocasião, o titular da Pasta apresentou a nova Política Nacional do Desenvolvimento Regional (PNDR) , instituída pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na última semana.
“Acho importante desenvolver um Plano Regional para a Região Sul. Ele está previsto na PNDR, pode ser proposto pelos estados e servir de norteador para ações do Governo Federal. O estudo permite que os investimentos da União sejam priorizados. Precisamos criar oportunidades de crescimento, mesmo nas regiões mais desenvolvidas”, afirmou o ministro.
A elaboração do PDRS deverá auxiliar na redução da migração de populações de localidades menos desenvolvidas para grandes metrópoles. No Rio Grande do Sul, por exemplo, já há dinamismo econômico abaixo da média da macrorregião com elevada taxa de emigração. “Precisamos induzir a economia para impedir que haja esse movimento populacional. O município que recebe essas pessoas tem dificuldade em manter sua infraestrutura”, ressaltou.
Estímulo ao desenvolvimento
Especificamente para a Região Sul, o Ministério do Desenvolvimento Regional já identificou cadeias produtivas e trabalha na implementação das Rotas da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e da Economia Circular. As iniciativas fazem parte do programa Rotas da Integração Nacional, que atua com redes interligadas de Arranjos Produtivos Locais (APLs) buscando promover inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimento associados.
O ministro destacou, ainda, que as áreas de fronteira já são priorizadas pela PNDR. “Elas são consideradas estratégicas e terão um olhar diferenciado para estimular o desenvolvimento econômico e, também, a melhoria de indicadores de saúde e saneamento”, acrescentou Gustavo Canuto.