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Sistema de captação de água do Distrito Federal será concluído em outubro
Ministro Helder Barbalho e governador Rodrigo Rollemberg vistoriaram a obra, que conta com R$ 42 milhões do Governo Federal
O sistema de captação emergencial de água do Lago Paranoá, em Brasília, está em ritmo acelerado e deverá ser concluído até o início de outubro. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e o governador Rodrigo Rollemberg vistoriaram o empreendimento nesta quarta-feira (10). A obra, executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) com recursos de R$ 42 milhões do Ministério, irá minimizar os efeitos da crise hídrica e garantir abastecimento de água potável na capital federal. A estrutura captará 700 litros de água por segundo do lago para ser bombeada nas redes existentes e reforçar o fornecimento nas regiões atendidas pela barragem do Descoberto.
Segundo o ministro Helder Barbalho, segurança hídrica é fundamental para garantir a qualidade de vida da população. "Essa parceria do governo federal com o governo do Distrito Federal irá amenizar o desconforto da falta de água aos moradores da capital do país", destacou. O governador Rodrigo Rollemberg garante que, com a inauguração deste sistema de captação, em conjunto com outras obras realizadas pelo governo do DF, a oferta de água estará assegurada pelos próximos 30 anos na região. "As chuvas serão fundamentais para reforçar todo o empenho para acabar definitivamente com a crise hídrica", explicou Rollemberg.
Localizado na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte, o sistema de captação de água do Lago Paranoá atenderá cerca de 1,8 milhão de pessoas após o fim da seca. De acordo com a Caesb, neste primeiro momento - em outubro deste ano - o sistema de captação entrará em fase de operação assistida e já levará água a 400 mil habitantes do Lago Norte, Paranoá, Varjão, Taquari, entre outros. "O racionamento terá que continuar até o período de chuvas, mas com o reforço hídrico dessas regiões, a Asa Norte, por exemplo, também será beneficiada", explica o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. A previsão, segundo a Companhia, é que o rodízio de abastecimento termine no início de 2018, com o período de chuvas.