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Secretário nacional de Proteção e Defesa Civil sobrevoa Angra dos Reis (RJ) neste domingo (3)
Secretário nacional de Proteção e Defesa Civil fez um sobrevoo de helicóptero para avaliar as áreas mais atingidas pelas fortes chuvas (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) - O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas, sobrevoou, na manhã deste domingo (3), a cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, uma das mais afetadas pelas fortes chuvas registradas na região. Oito pessoas morreram em razão do desastre. O município de Paraty também foi atingido.
O sobrevoo foi feito em um helicóptero da Marinha. Do alto, o secretário analisou, com a ajuda de uma técnica da Defesa Civil Nacional, os pontos de maior destruição. “Agora, o nosso trabalho é acelerar o reconhecimento federal de situação de emergência para que os órgãos federais possam apoiar a cidade junto com a gente. Também vamos acelerar a liberação de recursos para assistência humanitária, limpeza da cidade e reconstrução de infraestruturas públicas destruídas. Vamos vencer mais este desafio no estado do Rio de Janeiro. Além disso, viemos trazer apoio às famílias enlutadas”, observou o coronel.
Na sequência, o secretário participou de uma reunião na Defesa Civil de Angra dos Reis com a presença do governador Cláudio Castro e do prefeito Fernando Jordão, além dos secretários de Governo e de Relações Institucionais, Cláudio de Lima Sírio, e de Defesa Civil, Jairo Souza Fiães Lima. Durante o encontro, os técnicos começaram a definir as ações prioritárias para ajudar o município a partir do desenvolvimento de planos de trabalho emergenciais.
“A reunião nos deu a oportunidade de ouvir as angústias do poder público municipal em relação ao desastre, identificar objetivos claros de atuação e iniciar os planos de ação que podem ser apoiados pelo Governo Federal. A principal preocupação do município é com a liberação de rodovias para que haja rotas de fuga, já que a cidade tem uma usina nuclear, o que aumenta a complexidade da situação”, completou o secretário, ressaltando, no entanto, que a usina não oferece nenhum risco. “Estamos sendo cuidadosos”, concluiu.
Neste momento, 181 pessoas estão abrigadas em pontos de apoio abertos pelo município. Antes do desastre, todas as sirenes do sistema de alerta local, distribuídas em 26 bairros localizados em áreas de risco, soaram para comunicar os moradores sobre a possibilidade de deslizamentos e alagamentos na região.