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Secretário Nacional de Defesa Civil defende levar tema para sala de aula
Discutir dentro da escola ações de prevenção em casos de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos. Foi o que sugeriu o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, durante o "I Seminário do Mestrado em Defesa e Proteção Civil", realizado nesta sexta-feira (20/05), na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ).
Segundo Viana, aulas de Defesa Civil no Ensino Médio e Fundamental teriam como objetivo inverter a lógica para que o foco seja a prevenção e não apenas a reconstrução. "A prevenção e a redução de riscos e desastres passam necessariamente por uma discussão nacional e precisamos debater esses assuntos em todos os setores. Acredito que este seja o momento certo para isso", disse Viana.
O secretário destacou ainda a grande participação do voluntariado brasileiro e a necessidade de capacitação e treinamento desses profissionais, além da inclusão desse setor nas discussões e debates que estão acontecendo em todo o país. "Defesa Civil não se faz com ações individualizadas, é preciso que se tenha o envolvimento e a participação de todos", acrescentou Viana.
O evento foi uma iniciativa dos alunos do curso de mestrado da UFF e contou também com a presença da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), acadêmicos e profissionais de Defesa Civil.
Desastres e Soluções - Ontem (19/05), em visita ao município de Itaperuna (RJ), Humberto participou do "Seminário Estado do Rio de Janeiro - Desastres e Soluções". Na ocasião, foi apresentado, pela Comissão de Defesa Civil da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o Programa de Audiências Públicas nas oito mesorregiões do Estado.
O documento apresenta um diagnóstico situacional das ameaças de desastres, as vulnerabilidades da área e as possíveis soluções para o problema local. Autoridades federais, estaduais, municipais e a população local discutiram propostas para ações preventivas e de mitigação para evitar ou minimizar tragédias decorrentes de desastres na região.
"Precisamos pensar em cidades seguras e temos condições para ter isso. Para isso, é necessário fazer obras estruturantes, trabalhar com mapeamento das áreas de risco, envolver a sociedade e buscar novos orçamentos entre outras ações", afirmou Humberto.