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Sangra o açude Orós no Ceará, informa o Dnocs
Sangrou nesta quarta-feira (27/04), o açude Orós, o segundo maior açude do Ceará, sendo o pioneiro na perenização de 280 km do rio Jaguaribe: de Orós até o Oceano Atlântico, no município de Fortim.
Segundo o engenheiro agrônomo Luiz Paulino Figueiredo, com a construção do açude Castanhão, o açude Orós pereniza hoje 130 km de rio, sendo responsável pela reposição das águas do açude Lima Campos, alimentando-o através de um túnel e pelo abastecimento das sedes dos municípios de Orós, Jaguaribe e Quixelô. Assim, beneficia mais de 40.000 pessoas, além de propiciar a irrigação privada, o consumo humano e a dessedentação animal no trecho perenizado.
Outra função muito importante a ser assumida pelo reservatório é a transposição de água para o açude Feiticeiro, uma antiga aspiração daquele Distrito, no município de Jaguaribe. Isto será possível através de uma adutora construída mediante convênio do Ministério da Integração Nacional com o governo do Estado. A adutora com uma extensão de 18 km e, uma vazão de 1,4 m³/s, tem mais de 14 km de canais em alvenaria, em aberto, aonde a água escorre por gravidade, beneficiando a população ribeirinha e outras comunidades, estimadas em mais de 10.000 pessoas, além de repor, a exemplo, do Lima Campos, todas as demandas do açude Feiticeiro.
A expectativa do setor de monitoramento da CEST/CE, agora fica por conta da sangria dos açudes Trussu, com 97,5%; Patu, com 91,4%; Edson Queiroz, com 91%; Premuoca, com 96,2%; Mundaú, com 94%; e Santo Antônio de Aracatiaçu, com 94,1% de suas capacidades máximas.
O coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) no Ceará, engenheiro agrônomo Eduardo Segundo, informa também que os 65 açudes administrados pela Coordenadoria Estadual do Dnocs no Ceará (CEST-CE), estão atualmente com 74,4% da capacidade total, ou seja, 11.274.944.000 m³.
Fonte: Dnocs