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Rota da Fruticultura será expandida para a região Centro-Oeste em 2020
Ideia é englobar os 33 municípios que compõem a Ride-DF, além de produtores rurais do próprio Distrito Federal, a partir de março
Brasília-DF, 2/12/2019 – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) vai expandir a Rota da Fruticultura para a região Centro-Oeste. Após reunião de produtores rurais com representantes do Governo Federal, do Governo de Goiás e de entidades privadas, realizada na última semana, ficou definido que será instalado um polo do projeto na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride-DF). A inciativa, que deve englobar os 33 municípios goianos e mineiros próximos à capital brasileira, além do próprio DF, tem previsão de ser implementada em março de 2020. Também é parceira na empreitada a Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Pudemos dialogar com os produtores locais e apresentar a Rota da Fruticultura a eles, que se interessaram bastante pelas ações. Atualmente, já temos dois Polos instalados na região Nordeste, com resultados bastante positivos. Nossa ideia é replicar esse modelo de sucesso, agora englobando as cidades próximas a Brasília e o próprio Distrito Federal. Implantar a Rota da Fruticultura será muito importante para fortalecer a produção local e alavancar o desenvolvimento da região”, destacou a coordenadora da Rota da Fruticultura, Simone Noronha.
O Polo da Fruticultura Alagoana foi o primeiro a ser instalado no âmbito do programa, em abril deste ano, e compreende todos os 102 municípios do estado de Alagoas. Já o Polo do Cariri e do Centro-Sul Cearenses foi implementado em junho e abrange 27 cidades do Ceará e uma de Pernambuco.
Esta será a terceira Rota de Integração Nacional a ser ativada na área de Brasília. Já estão em atuação o Polo Cerrado Circular, da Rota da Economia Circular; e o Polo Cerrado Digital, da Rota da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Rotas
O Programa Rotas de Integração Nacional atua com redes interligadas de arranjos produtivos locais (APLs) que promovem inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados. Isso ocorre a partir da coordenação de ações coletivas e iniciativas de agência de fomento. As Rotas atuam de acordo com diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e são parte das estratégias do MDR para a inclusão produtiva e o desenvolvimento de regiões.
Atualmente, há dez tipos de Rotas: do Açaí; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; do Mel; do Peixe; e da Tecnologia da Informação. Os 35 polos fundados atuam efetivamente em mais de 600 municípios das cinco regiões do País.
Somente no ano de 2019, foram descentralizados mais de R$ 13,5 milhões para a execução de 19 projetos selecionados conforme critérios técnicos em parceria com empresas públicas como a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), universidades, institutos federais, secretarias de Estado, consórcios municipais, entre outros executores.
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