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Resgate dos investimentos em mobilidade é resultado das parcerias democráticas, diz o ministro Aguinaldo Ribeiro
Os recursos são do Pacto da Mobilidade Urbana lançado pela presidente, em junho deste ano, que destinou R$ 50 bilhões para novas obras no setor. O ministro observou que este pacto também foi essencial para viabilizar os investimentos no setor porque não apenas destina recursos como determina as diretrizes e responsabilidades para os projetos e as obras de mobilidade urbana.
Os investimentos em mobilidade urbana do Governo Federal em parceria com os estados e municípios já atingiram em torno de R$ 140 bilhões em todo o país, incluindo cerca de R$ 90 bilhões de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mais os R$ 50 bilhões para novas obras selecionadas dentro do Pacto da Mobilidade Urbana. "São Paulo será um exemplo para vencer os desafios da mobilidade urbana", disse.
Além dos R$ 5,4 bilhões anunciados nesta sexta-feira, São Paulo já recebeu investimentos para mobilidade urbana de aproximadamente R$ 28 bilhões. Deste total, cerca de R$ 1 bilhão são recursos do OGU, R$ 11,3 de financiamento do setor público, R$ 1,5 bilhão participação do setor privado, incluindo financiamentos, e em torno de R$ 13,8 bilhões de contrapartida dos estado e do município. Os recursos foram para obras do metrô, corredor de ônibus, VLT e pavimentação.
No seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff disse que as obras de mobilidade urbana tem custo elevado e exigem uma parceria com os estados e municípios. "Sem o financiamento com taxas de juros subsidiadas não há obras de grande porte", disse. Os financiamentos são de longo prazo, com carência e juros subsidiados. Os governos federal e estadual, segundo ela, se uniram para beneficiar a população de São Paulo. "As avenidas largas de São Paulo trazem uma imagem viva, com pessoas indo e vindo. Não podemos deixar esta imagem associada às dificuldades do trânsito".
A presidenta Dilma disse ainda que o país não investia em metrô porque era caro. Hoje, esta ideia mudou porque o metrô, de acordo com ela, é fundamental para garantir um transporte sem interrupções, além de ser um grande eixo de integração de modais.
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckimin, declarou que os investimentos em parceria com o Governo Federal fortalecem a democracia do país. "São Paulo é quarta maior cidade e a terceira macro metrópole do mundo. Os recursos do Orçamento Geral da União são importantes", disse o governador. Para o prefeito da São Paulo, Fernando Haddad, a região metropolitana da capital se transformou em um canteiro de obras.
Obras - As obras serão para construir o trecho Vila Prudente-Vila Formosa, da Linha 2 do metrô, por meio de financiamento no valor de R$ 4,06 bilhões. O financiamento tem prazo de 30 anos, com cinco anos de carência e juros subsidiados. Também serão destinados R$ 590 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) para modernização de 19 terminais da linha 11 do trem metropolitano (Ferraz de Vasconcelos, Campo Limpo Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Mauá, Ribeirão Pires, Itaquaquecetuba, São Paulo, Santo André, Mogi das Cruzes, Várzea Paulista e Rio da Serra).
Outra obra que terá recursos do OGU da ordem de R$ 500 milhões será o trecho da Linha 9 do trem urbano que ligará a Zona Sul de São Paulo a Varginha. A presidenta também anunciou mais R$ 250 milhões do OGU para construção do trecho da Linha 13 do trem urbano que ligará à Zona Leste ao Aeroporto de Guarulhos. Estes recursos são do Orçamento Geral da União.