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Projetos de irrigação terão tecnologia de ponta e práticas conservacionistas
A Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), do Ministério da Integração Nacional, está reunindo informações sobre técnicas modernas de produção agrícola com sustentabilidade, para utilização nos perímetros públicos irrigados sob sua responsabilidade.
As informações também serão colocadas em prática no "Mais Irrigação", programa que vai implantar 200 mil novos hectares de perímetros irrigados no semiárido nordestino. O investimento será de R$ 10 bilhões, oriundos do PAC e de parcerias público-privadas, com a geração de 500 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
Projetos já consolidados no Brasil e no exterior estão sendo visitados por dirigentes e técnicos do órgão, que observam, sobretudo, a otimização do uso dos recursos naturais, compatibilizando questões ambientais com bons resultados econômicos.
Uma das visitas técnicas mais recentes foi ao distrito de Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), onde produtores da Associação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (Aspipp) adotam um criterioso planejamento das lavouras e um conjunto de práticas conservacionistas de solo e água, com tecnologias de ponta do setor.
Os processos são empregados tanto em lavouras de culturas já tradicionais, como feijão, soja, milho, algodão, flores e laranja, como em experimentos mais recentes com pêssego e maçã.
Na busca de conhecimentos que permitam o fortalecimento e a expansão da agricultura irrigada no Brasil os órgãos de irrigação ligados ao Ministério da Integração Nacional, incluindo Dnocs e Codevasf, também já enviaram observadores, em comitivas lideradas pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, à Austrália, Israel, França e Peru, países que contam com projetos semelhantes aos que se pretende implantar aqui.