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Projeto São Francisco: MI capacita moradores de vila rural da Paraíba
Pasta promoveu oficina sobre estruturas sociais para 75 moradores da VPR Cacaré, no município de São José de Piranhas
O Ministério da Integração Nacional (MI) capacitou 75 moradores da Vila Produtiva Rural (VPR) Cacaré, no município de São José de Piranhas (PB). Na última sexta-feira (18/3), a pasta promoveu curso sobre estruturas sociais e unidades ambientais. Os objetivos são conscientizar os assentados sobre a apropriação de espaços individuais e coletivos e alertá-los para as responsabilidades sobre manutenção e conservação do meio ambiente.
A moradora Maria Fernandes classificou a capacitação como proveitosa. "Na associação de moradores, teremos que nos organizar e nos conscientizar da obrigação de cuidar desse patrimônio, que é nossa natureza", afirmou. Outro morador, Cássio Barbosa de Araújo também gostou das informações sobre as organizações sociais e cuidados necessários. "Vamos conscientizar o pessoal e procurar fazer tudo da forma mais correta possível", completou.
A capacitação integra um conjunto de ações que visam fortalecer as inter-relações sociais, econômicas e ambientais das famílias que residem na faixa de obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Sobre as oficinas
As oficinas promovidas por meio do Programa de Reassentamento das Populações capacitaram mais de 3 mil pessoas desde 2010, nos estados de Ceará, Paraíba e Pernambuco.
Realizadas em fases e módulos diferenciados, as ações abrangem temas relacionados a mobilização, participação social e organização comunitária, produção e sustentabilidade, relações institucionais e implementação de projetos, entre outros. O objetivo é promover o fortalecimento, o protagonismo e a autonomia das famílias.
VPRs
As Vilas Produtivas Rurais fazem parte do Programa de Reassentamento de Populações, um dos 38 Programas Básicos Ambientais (PBA) do Projeto São Francisco. Já foram instaladas 623 famílias em 16 vilas produtivas nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Ao todo, serão 848 famílias em 18 vilas, com investimento total de R$ 207,53 milhões. A previsão é que as duas restantes, no Ceará, sejam entregues até o fim desse semestre.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos.
Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à produção agropecuária, de acordo com a vocação da comunidade.