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Projeto São Francisco gera mais renda e emprego para a população local
Maior obra de infraestrutura hídrica em construção pelo Ministério da Integração Nacional irá levar água a mais de 12 milhões de pessoas
O Projeto de Integração do Rio São Francisco está com quase 60% das obras físicas executadas e mantém a previsão de levar água para 390 municípios nos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte até o final de 2015. Atualmente, são 10,9 mil trabalhadores contratados e mais de três mil máquinas pesadas atuando em todo o projeto.
Além de garantir a segurança hídrica a mais de 12 milhões de brasileiros ao término das obras, o empreendimento gera emprego e renda na região. O pedreiro Edcarlos da Silva faz parte de um grupo de trabalhadores que comemora a oferta de emprego com carteira assinada na região. "A gente trabalhava, tinha profissão, mas não tinha carteira assinada. Depois dessa obra, me tornei um profissional com carteira assinada. Um dia, com fé em Deus, vou ver essa obra concluída e poder dizer que eu participei dela", conta.
O operário Emerson Silva trabalha na construção do túnel Cuncas I, em São José de Piranhas, na Paraíba. "Eu trabalhei em outras obras e não esperava que seria possível construir esse túnel". O Cuncas I será o maior túnel exclusivo para a passagem de água, com 14 quilômetros sob uma montanha de pedra. "Realmente, a dificuldade de se concluir uma obra como essa é muito grande. Mas estamos trabalhando a todo vapor", disse Silva.
A geração de emprego não é o único impulso que o empreendimento dá à região. A construção do Projeto de Integração do Rio São Francisco também tem contribuído para o crescimento econômico local. Segundo o empresário Sinval Argemiro, proprietário do Supermercado São Francisco há 40 anos, as vendas aumentaram, gerando um incremento estimado de 40% no faturamento. "Antes, as vendas só cresciam no fim do ano. Agora, todo mês é fim de ano. Tive que contratar mais três funcionários para dar conta da demanda. Essa obra é muito boa para quem é daqui e tem comércio e negócios", afirma.
O efeito é imediato no comércio próximo à obra, reconhece a empresária Solange Matias, diretora da Claudinho Auto Peças, em Penaforte, no Ceará. Solange conta que antes da chegada do projeto, o movimento do balcão era muito menor. "A gente passou a vender de 20% a 30% a mais", contabiliza Solange. No município de Verdejante, no Estado de Pernambuco, o resultado é parecido. O comerciante Cleomadson Matias de Lima estima um acrescimento de 30% nas vendas, depois que as obras começaram. "O comércio na cidade está bem melhor. O ânimo de trabalhar também", comenta.
Saiba um pouco mais no Canal Integração.
Foto: Ascom MI