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Projeto São Francisco esclarece dúvidas de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas
O Ministério da Integração Nacional, por meio do Projeto de Integração do São Francisco, participou do "I Fórum Ajuri da Pastoral da Juventude do Regional Nordeste II". O evento, ocorrido em 29 de julho no município de Cabrobó (PE), teve como temática o Projeto São Francisco e seus impactos na vida das comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
O Fórum contou com a participação de técnicos do Ministério, representantes das dioceses dos Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de líderes de comunidades quilombolas e indígenas. Na oportunidade, técnicos da Integração Nacional destacaram o objetivo do Projeto São Francisco, suas características, a execução e o avanço dos Programas Ambientais relacionados às comunidades tradicionais.
Segundo o Padre Izidorio Batista, administrador e assessor da Pastoral da Juventude, o Projeto Ajuri (termo utilizado por comunidades tradicionais e que significa reunião ou ajuntamento de pessoas com um determinado fim cooperativista) trabalha com a realidade da juventude indígena, quilombola e ribeirinha impactada pelas obras. "A nossa cidade foi contemplada com esta realização, uma vez que temos reconhecidas as Comunidades Santana, Cruz dos Riachos e Jatobá II. As Comunidades Manguinha e Bela Vista ainda estão em processo de reconhecimento. Além disso, contamos ainda com 25 aldeias indígenas dos Povos Truká".
O objetivo do Ministério da Integração é estabelecer parcerias com o Ministério do Desenvolvimento Agrário por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA/MDA, de forma a garantir o atendimento e fortalecimento das comunidades quilombolas e indígenas. Esta ação irá facilitar as ações de apoio ao processo de reconhecimento, garantia territorial e a melhoria das condições de moradia, promovida por meio da substituição das casas de taipa por construções de alvenaria, além de realizar ações de capacitação nestas áreas.