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Plano de recuperação do Rio Doce será construído por meio de ação federativa
Governo federal e estados de Minas Gerais e Espírito Santo trabalharão em conjunto, afirma presidenta Dilma Rousseff
Após reunião com governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, na terça-feira (17/11), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo federal e os estados trabalharão em conjunto para elaborar o plano de recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Para isso, a Advocacia-Geral da União e as procuradorias estaduais deverão se reunir para definir a arquitetura jurídica das medidas que incluem as ações emergenciais às regiões atingidas e pela recuperação e revitalização do Rio Doce.
"Os três procuradores, eles vão avaliar a arquitetura jurídica de todos os problemas, sejam os problemas emergenciais, mas, sobretudo, desse nosso plano de recuperação do Rio Doce. Essa é uma questão que para o governo federal, para os estados, é muito importante porque podemos dar um exemplo de ação federativa, no sentido de recuperação de uma das mais importantes bacias hidrográficas do Sudeste do Brasil", garantiu a presidenta.
Dilma afirmou também que o objetivo é tornar o Rio Doce "melhor do que ele estava antes".
"Revitalizando as nascentes, olhando toda a mata ciliar do Rio, que é fundamental para ele recuperar a sua vida, enfim, para melhorar até as condições de vida naquela região", afirmou.
A presidenta acrescentou que a recuperação do Rio Doce é "a única forma de a gente responder à população que foi atingida no rio, de uma forma positiva".
"Se houve esse desastre, essa calamidade, se nós perdemos vidas humanas, se populações municipais foram atingidas, nós temos de dar um exemplo: recuperar esse rio, revitalizá-lo, mas revitalizá-lo não só olhando o que aconteceu no curtíssimo prazo, mas torná-lo novamente o rio que ele foi antes de nós, humanos, termos chegado ali", assegurou.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, também participaram da reunião.
Fonte: Blog do Planalto