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Países da América Latina e Caribe aprovam modelo de gestão e governança da Rede
Proposta foi elaborada durante o período em que o Ministério da Integração Nacional esteve à frente do grupo de trabalho
Os integrantes da Rede Latino-Americana de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional (Rede) aprovaram o modelo de gestão e governança elaborado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) ao longo de sua trajetória à frente do grupo de trabalho. A votação, realizada nesta quarta-feira (22/7), na Cidade do México, fecha o segundo dia do evento que marcou a posse do novo presidente da Rede e a definição da agenda de trabalho 2015-2017.
"O grupo de trabalho foi subdividido para que os encontros da Rede sejam cada vez mais proveitosos e possamos avançar com as ações de cooperação. O Brasil coordenará os grupos de financiamento e de sistema de informações geográficas e estatísticas. A Guatemala será responsável pela cooperação transfronteiriça. El Salvador cuidará da parte do desenvolvimento sustentável. E a Colômbia, dos instrumentos de cooperação, planejamento e diálogo", conta o ministro da Integração, Gilberto Occhi.
Lançada em dezembro de 2013, durante a 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional (CNDR), realizada em Brasília (DF), a Rede tem o propósito de ampliar o diálogo e a convergência institucional, bem como o intercâmbio técnico e compartilhamento de informações em subsídio às políticas de desenvolvimento regional dos países latino-americanos, dentro de um processo de aproximação Sul-Sul.
Presidida pelo Ministério da Integração Nacional (MI) do Brasil desde 2013, a gestão da Rede passou para o governo mexicano na terça-feira (21). Além do ministro Gilberto Occhi, o secretário de Desenvolvimento Regional do MI, Irani Braga Ramos, e a diretora de Políticas de Gestão de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Desenvolvimento Regional do MI, Maria Thereza Teixeira, integraram a delegação brasileira.
A Rede
A Rede Latino-Americana de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional (Rede) é formada por 18 países, entre eles a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras e Paraguai. Conta com a participação de organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, como Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Comissão das Nações Unidas para a América Latina (Cepal), Programa Regional para a Coesão Social na América Latina (Eurosocial) e Centro de Desenvolvimento da Organização de Desenvolvimento e Cooperação Econômica (OCDE).