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Não faltará água em Baixo Guandu e em Colatina (ES), garante ministro
Gilberto Occhi destaca que as ações do governo federal nos dois municípios do estado são preventivas
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, garantiu nesta segunda-feira (16/11) que o abastecimento de água nos municípios de Baixo Guandu (ES) e de Colatina (ES) não será interrompido. "Não faltará água nessas duas cidades. O que pode haver é uma diminuição da oferta e uma adequação do abastecimento por conta da captação no Rio Doce", explicou o ministro, durante entrevista coletiva em Colatina.
Gilberto Occhi participou de uma reunião de trabalho com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e membros do governo estadual. A pauta principal foi relacionada às medidas em andamento para viabilizar um sistema alternativo para fornecimento de água aos moradores dos municípios. O ministro ainda sobrevoou a região para acompanhar os trabalhos e avaliar a situação do Rio Doce no estado.
O ministro destacou que as ações do governo federal em Baixo Guandu e em Colatina são preventivas. Ele reforçou que a primeira cidade não é mais dependente do Rio Doce. "Já está pronta uma adequação para captação do Rio Guandu", afirmou. Além disso, cisternas e reservatórios estão sendo implantados no município, onde há carros-pipa disponíveis e mais de 100 homens do Exército Brasileiro.
Em Colatina, estão sendo perfurados seis poços, há carros-pipa e foram instalados reservatórios de 20 mil litros nos pontos mais altos da cidade. Também está em avaliação a instalação de adutoras de engate rápido para coleta de água bruta nas lagoas do Limão e Batista.
Abastecimento em Governador Valadares
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional (MI) anunciou o restabelecimento do abastecimento de água, por distribuição convencional, no município de Governador Valadares (MG). Desde domingo (15/11) à tarde, o tratamento e a distribuição de água para a população começou a ser normalizado. O munícipio foi um dos afetados pelo rompimento da barragem de minério em Mariana (MG).
A medida foi adotada com base na redução do grau de turbidez e na análise realizada no laboratório da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa/MG). O laudo da empresa registra que não há contaminação química, por materiais pesados ou qualquer substância que impeça a utilização da água do Rio Doce para o consumo humano. Segundo o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, a medida se estende às demais cidades que fazem captação de água no mesmo rio.
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