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Moradores dos arredores do Projeto São Francisco visitam vilas produtivas
Mais de 800 famílias diretamente afetadas pelas obras serão reassentadas em uma área residencial que também contará com posto de saúde e escola
Cerca de 60 moradores de áreas próximas às obras do Projeto de Integração do São Francisco em São José de Piranhas (PB) visitaram esta semana as instalações de uma vila produtiva rural, em Mauriti, no Ceará. Acompanhados de técnicos do Ministério da Integração Nacional, eles puderam conferir de perto a estrutura das casas que também serão construídas na Paraíba. Ao todo, 233 famílias serão reassentadas nas vilas produtivas rurais de Quixeramobim, Jurema e Irapuá, em São José de Piranhas.
O Programa de Reassentamento das Populações é um dos 38 programas ambientais do Projeto São Francisco, com o objetivo de propiciar às famílias diretamente afetadas pelas obras as condições adequadas de moradia e serviços públicos, como escola, posto de saúde e área de lazer.
Durante a visita, as famílias paraibanas conheceram as casas, a escola, o posto médico e a área de lazer da Vila Produtiva Rural Descanso, em Mauriti (CE). Modelo semelhante será adotado nas 17 vilas produtivas rurais que vão reassentar 811 famílias residentes na faixa de obras do Projeto São Francisco, nos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará.
Para Francisco de Assis a visita foi providencial, pois evita informações equivocadas a respeito da estrutura da casa. "A gente ouvia dizer que as casas eram pequenas, agora vendo de perto, fico mais tranquilo e confiante", salientou. Maria de Fátima, futura moradora da Vila Produtiva de Quixeramobim, aprovou a estrutura das casas e já faz planos para a nova residência. "A casa é grande, mas quero aumentar ainda mais para receber meus filhos que moram fora", disse.
Atualmente, 196 famílias residem nas cinco vilas produtivas que já estão totalmente finalizadas, nas cidades pernambucanas de Cabrobó, Salgueiro e Verdejante.
Vilas produtivas rurais - O setor residencial das vilas produtivas rurais é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída, em um lote de meio hectare, equipadas com rede de água, esgoto e energia elétrica. Além das casas, o setor residencial dispõe de posto de saúde, escola, espaço de lazer e locais destinados ao comércio e à construção de templos religiosos. As vilas contarão, ainda, com um setor produtivo de no mínimo cinco hectares: um deles destinado à agricultura irrigada e o restante para exploração de agricultura de sequeiro.