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Ministro visita conjunto habitacional sustentável no México
As 726 unidades habitacionais foram erguidas dentro de padrões técnicos sócio-ambientais, desenvolvidos de forma experimental para, após avaliação da eficiência, expandir para outros conjuntos habitacionais. Um desses padrões é o sistema de captação da água da chuva que, após tratada é utilizada nos chuveiros dos apartamentos e, dali, para os vasos sanitários. Assim, 70% da água consumida pelos moradores é drenada e 30% do sistema de abastecimento da cidade. A água captada não utilizada é devolvida para o lençol freático.
No conjunto de prédios foram construídos 14 pontos comerciais e cinco praças de convivência. O acesso a esses locais é por meio de um piso de concreto que permite à água da chuva escorrer para o solo, evitando poças de água. Todas as áreas comuns são iluminadas com sistema fotovoltaico. Também há sistema de coleta seletiva de lixo para reciclagem. “Algumas das experiências podemos desenvolver no programa Minha Casa Minha Vida”, observou o ministro.
A experiência mexicana tem cinco atividades estratégicas: comunidade, educação, tecnologia, desenvolvimento social e visão humana. Cada prédio tem um promotor social responsável pela integração das famílias e pela boa convivência entre vizinhos. Os moradores também têm acesso a cursos de capacitação em informática e cooperativas. Cada apartamento é equipado com um computador conectado à Internet.
Todos os serviços são embutidos na prestação, inclusive a taxa de manutenção dos prédios. Neste caso, o morador não paga condomínio, apenas a prestação da hipoteca, algo em torno de 800 pesos mensais com custo total de 680 mil pesos. A secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, também participou da visita. “É uma visita interessante, principalmente porque os mexicanos utilizaram um empreendimento como laboratório de práticas sustentáveis para avaliar e, a partir daí, expandir para os outros”, afirmou ela.