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Ministro Rogério Marinho e governador Gladson Cameli debatem apoio federal a cheias no Acre
Em reunião com o governador do Acre, Gladson Cameli, ministro Rogério Marinho reafirmou o compromisso do Governo Federal na ajuda ao estado e destacou que não serão medidos esforços para apoiar a população atingida pelas fortes chuvas (Foto: Ascom MDR)
Brasília (DF) – A situação de emergência no estado do Acre devido a cheias em diversos rios foi tema de reunião nesta quinta-feira (18) entre o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o governador do estado, Gladson Cameli. No encontro, foram detalhados os problemas enfrentados pelos municípios acreanos e as necessidades para o enfrentamento ao desastre.
O ministro Rogério Marinho reafirmou o compromisso do Governo Federal na ajuda ao estado e destacou que não serão medidos esforços para apoiar a população atingida. A Defesa Civil estadual estima que, ao menos, 21 mil famílias estão desabrigadas ou desalojadas em todo o Acre.
“O estado pode contar com o apoio e com os recursos que o Governo Federal irá enviar para o socorro à população e, posteriormente, para a reconstrução das infraestruturas que forem danificadas”, destacou Marinho.
Ainda nesta quinta-feira, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, se deslocará para o Acre para auxiliar na elaboração das estratégias de mitigação dos desastres e dos planos de trabalho. Uma equipe de técnicos da Defesa Civil Nacional também irá para o estado no sábado.
Além disso, será montada uma Sala de Coordenação para articular a atuação dos órgãos federais na região. As ações serão centradas no apoio aos processos de reconhecimento de situação de emergência e de solicitação de recursos; coordenação de agências federais já em atuação na região; apoio e orientação ao estado e a municípios para coordenação do desastre; e análise de apoio adicional.
“Esse apoio presencial certamente vai agilizar o processo para que possamos ajudar o estado o mais rapidamente possível”, completou o ministro Rogério Marinho.
Também participaram do encontro os senadores pelo Acre Mailza Gomes e Márcio Bittar.
Primeiros reconhecimentos de emergência
Também nesta quinta-feira, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu a situação de emergência na capital Rio Branco e na cidade de Tarauacá por conta de enxurradas e inundações, respectivamente. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
Com a medida, as localidades poderão solicitar recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de infraestruturas públicas danificadas.
Para solicitar a ajuda, é necessário atender aos critérios exigidos pela Instrução Normativa n. 36/2020. Prefeituras e governos estaduais devem apresentar o diagnóstico dos danos e um plano de trabalho para a execução das ações.
Articulação
Na parte da manhã, o secretário Alexandre Lucas comandou uma reunião virtual entre representantes da Defesa Civil do Acre e de órgãos do Governo Federal para avaliar a situação no estado e o prognóstico climático para os próximos dias. O volume de chuvas previsto para os próximos sete dias é alto – cerca de 100 milímetros, com possibilidade de algumas localidades registrarem até 150 milímetros de precipitações.
“É importante estarmos todos juntos para, unidos, vencermos esses desafios. Defesa Civil somos todos nós, e não é só um jargão. Precisamos unir esforços para dar uma resposta para o estado e disponibilizar todo o suporte necessário à população”, destacou o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil.
Participaram do encontro virtual representantes dos Ministérios da Saúde; da Defesa; da Cidadania; da Infraestrutura; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; da Ciência, Tecnologia e Inovações; e da Justiça; da Casa Civil da Presidência da República; do Serviço Geológico do Brasil (CPRM); do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden); do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam); do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad); da Defesa Civil de Rio Branco; e do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB).