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Ministro Pádua Andrade discute avanços para obras do Pedral do Lourenço
Intervenções vão impulsionar o desenvolvimento regional ao melhorar a navegabilidade da bacia do Tocantins-Araguaia e permitir escoamento da produção durante todo o ano
Com objetivo de ampliar ações para o desenvolvimento regional no Norte do país, o ministro da Integração Nacional, Pádua Andrade, realizou nesta quarta-feira (6) reunião técnica de monitoramento das obras do Pedral do Lourenço, com o presidente da empresa DTA Engenharia, João Acácio. Na ocasião, a empresa responsável pelo projeto informou que nos próximos 30 dias apresentará os estudos ambientais para análise do Governo Federal.
"Estamos aqui acompanhando a situação atual desta obra tão importante para o escoamento da produção na região. O próximo passo será a entrega do EIA/RIMA para análise do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e do Ministério de Meio Ambiente", detalhou o ministro na ocasião.
A empresa DTA Engenharia está concluindo o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) - necessários à obtenção da Licença de Operação da obra. Os estudos sobre desenvolvimento sustentável e prevenção são anteriores à obtenção do licenciamento ambiental e uma obrigação legal em qualquer empreendimento ou atividade com intervenções ambientais. A análise conta com discussões e audiências públicas. Após concluir essa etapa, será possível iniciar as obras.
O derrocamento do Pedral do Lourenço beneficiará projetos financiados pelo Ministério da Integração, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO), importantes instrumentos de promoção do investimento regional no Brasil. Essas ações são desenvolvidas nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).
A obra
O derrocamento consiste em desgastar os pedrais que impedem a navegação de embarcações com cargas durante os meses de setembro a novembro, período em que o rio fica mais raso. A navegação permanente na hidrovia Tocantins-Araguaia vai acelerar o desenvolvimento regional para a implantação de um novo conceito logístico que integrará a hidrovia aos modais rodoviário e ferroviário e garantindo o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral, dentre outras, dos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso. A rota possui uma capacidade operacional estimada em 20 milhões de toneladas para o ano de 2025 e a posição do porto auxilia na negociação com o mercado europeu e norte-americano.