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Ministro Fernando Bezerra Coelho vistoria obras do São Francisco em Custódia (PE)
Custódia (PE)- O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi conferir de perto nesta sexta-feira (16) o andamento dos trabalhos em dois lotes do eixo leste do Projeto de Integração do São Francisco na cidade de Custódia (PE).
Foram vistoriados o lote 10, que tem 52% de execução, e o lote 11, com 67% de avanço (fotos). Estes trechos devem ser concluídos em 2014. O lote 10, remobilizado em fevereiro, conta com 109 trabalhadores. Outros 689 operários estão em plena atividade no lote 11.
A expectativa é de que novas frentes de trabalho sejam criadas. "Em abril serão 700 trabalhadores e 200 equipamentos no lote 10", afirmou o ministro. Hoje, 40 equipamentos, como caminhões e escavadeiras, estão em operação neste trecho.
Atualmente, o Projeto São Francisco emprega 3.500 pessoas. Com a remobilização das obras e o fim do período de chuvas este número deverá chegar a 6,5 mil.
As obras, fiscalizadas e supervisionadas pelo Ministério da Integração Nacional, são executadas pelo Consórcio Construtor Emsa/Mendes Jr., no lote 10, e pelo Consórcio OAS/Galvão/Barbosa Mello/Coesa no lote 11.
A obra, com cerca de 700 km de extensão, é uma das maiores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo é levar água para 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Mais de 12 milhões de brasileiros serão beneficiados.
AVANÇO DAS OBRAS - O Ministério da Integração Nacional prevê que todos os lotes, em execução, estarão em ritmo adequado até o final de abril. Com a conclusão da renegociação dos contratos com os consórcios construtores foi iniciada uma nova etapa.
Dos 16 lotes existentes, 11 estão em atividade. O lote 9, em Floresta (PE), deverá ser remobilizado até o final de março. Já o lote 5, em Jati (CE) está em processo de licitação. Outros três lotes, o 3, em Salgueiro (PE), o 4, em Verdejante (PE), e o 7, em São José de Piranhas (PB), terão os contratos rescindidos.
No começo de fevereiro a presidenta Dilma Rousseff visitou trechos do projeto e ressaltou a importância da obra. "O ministro Fernando Bezerra Coelho negociou contratos, reequilibrou esses contratos e agora nós temos uma clara perspectiva de fazer com que essa obra entre em regime de cruzeiro e não tenha nenhum problema de continuidade. Essa obra é estratégica para o país", disse a presidenta.