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Ministro fala de papel do MCidades no combate à crise financeira
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, expôs em seminário hoje (21) qual é o papel de sua pasta no combate à crise no País, principalmente a que atinge os municípios brasileiros. Uma das principais práticas do Ministério para ajudar a levar o Brasil à estabilização financeira tem sido a regularidade dos pagamentos a todos os fornecedores. A previsibilidade na quitação da fatura tem sido um alívio para as Prefeituras, que deixam de sofrer a pressão de fornecedores.
“Não há nenhuma fatura com medição realizada no Ministério apta ao pagamento que não esteja em dia”, afirmou o ministro, um dos palestrantes do evento “Equacionar a Previdência Pública e a Infraestrutura é a Saída”, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
O ministro também defendeu um novo pacto federativo no qual os municípios não fiquem tão dependentes do governo central. “O Ministério das Cidades deveria discutir grandes obras. Mas hoje é acionado até mesmo para ciclovias, o que é uma distorção”.
Nessa conjuntura, o papel do Ministério das Cidades é ajudar, como afirmou o secretário-executivo da pasta, Marco Aurélio de Queiroz, que abriu o evento. “Temos uma relação direta com todos os municípios”, afirmou.
Também participaram do seminário prefeitos de várias capitais como João Dória, de São Paulo, Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro, e Carlos Eduardo Alves, de Natal. Todos eles relataram dificuldades em fechar as contas de seus municípios em período de queda de arrecadação e aumento de gastos, principalmente da Previdência.