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Ministro das Cidades se reúne com representantes do Secovi para discutir a manutenção dos programas sociais no âmbito da habitação, infraestrutura e saneamento
O Ministro das Cidades, Bruno Araújo, participou nesta sexta-feira (15) da reunião "Política Olho no Olho", na sede do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), para discutir sobre o desafio de manter em funcionamento programas de importância econômica e social para o país, nos campos da habitação, com o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), infraestrutura e saneamento básico.
Na ocasião, Bruno Araújo apresentou os números orçamentários do Ministério das Cidades. “Todos nós sabemos que uma vez que o ministério recebe outros entes da federação, como governadores e prefeitos, e é pactuada a possibilidade de uma participação em alguma obra, é necessário apresentar um projeto para essa obra conveniada. Mas esse projeto tem toda a sua tramitação para depois se transformar num empenho. O Brasil inteiro sabe que, ao longo do tempo, o Brasil foi perdendo a capacidade. Em determinado momento o volume de empenho deixou de ser pago no mesmo ano e os prefeitos sabem que essa situação se transformou naquela grande massa chamada restos a pagar”, explicou.
Para o ministro, o programa MCMV não é mais um programa de governo, mais sim um programa de estado. “É um programa da sociedade brasileira. Cabe a nós buscarmos os mecanismos para dar a devida credibilidade aos parceiros da iniciativa privada que nos ajuda a fazer esse importante programa social. O programa na faixa 1, 2 e 3 já entregou 2.900.000 unidades. É um programa importantíssimo para combater o déficit nominal. Com o início do programa e com a sua confecção, nossa missão agora é fazer os aperfeiçoamentos e dar sequência as obras do programa que foram paralisadas. O objetivo desse governo é salvar o MCMV”, afirmou.
De acordo com o presidente do Secovi, Flavio Amary, a entidade participou ativamente na construção do Minha Casa, Minha Vida no final de 2008 e no lançamento do programa em abril de 2009. “E nós acreditamos que a saída dessa dificuldade econômica enfrentada hoje no país passa sim pela indústria da construção como forte geradora de empregos, renda e cidadania. Sabemos da dificuldade financeira na pasta, nas entidades e nas empresas, mas precisamos buscar a desburocratização, a união da iniciativa privada e com criatividade, a solução para os nossos problemas”, concluiu.
Secovi
O Secovi-SP faz história desde 1946 e cumpre seu compromisso com o Estado de São Paulo por meio do desenvolvimento do setor urbano ao lado de parceiros públicos, corporativos e da grande mídia. Atua em questões como melhorar a oferta de moradia, trabalho, emprego, lazer e segurança. Hoje, mais de 100 mil empresas e condomínios são representados pelo Secovi-SP, e suas ações beneficiam milhões de pessoas, direta e indiretamente.