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Ministro das Cidades participa da abertura da quinta edição do Maio Amarelo em Brasília
Com a presença do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, do diretor do Denatran, Maurício Alves, e de representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), foi realizada a abertura da quinta edição do Maio Amarelo, periodo de conscientização sobre a segurança no trânsito, em Brasília na noite desta quarta-feira (02). Foi a primeira vez que órgãos pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) se uniram para a abertura do Maio Amarelo.
O lema da campanha deste ano é "Nós somos o trânsito". De acordo com o ministro Alexandre Baldy, o Maio Amarelo é a principal referência para conscientização de uma direção segura para reduzir as mortes nas vias brasileiras. "Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registrou em 2016 e 34,8 mil mortes no trânsito por ano. É como se tivéssemos uma queda de um avião comercial que vitimasse 93 brasileiros por dia. É um número muito expressivo, que buscamos reduzir. O Maio Amarelo deste ano será marcado pela união e presença massiva de vários órgãos, que de maneira coordenada irão buscar a consciência de toda a população sobre a necessidade de segurança no trânsito."
"Temos um cenário no trânsito brasileiro onde acidentes envolvendo pedestres e motociclistas chegam a grandes níveis. Com o lema da campanha, queremos mostrar a todos os atores envolvidos no trânsito, condutores de qualquer habilitação, pedestres e ciclistas, de que o trânsito é uma representação da sociedade, onde cada um tem o seu papel, suas responsabilidades, e que o respeito e o cuidado entre todos leva a um ambiente mais seguro. Nosso principal objetivo é o de salvar vidas", explicou o diretor Maurício Alves.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes envolvendo motocicletas, o Brasil é o segundo país com mais mortes, com cerca de sete casos de óbito para cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes.
O Brasil se comprometeu junto à ONU em reduzir em 50% o número de acidente que tínhamos no início da década, que era de 43 mil mortos em 2011. A queda desde então foi em torno de 20%. “Temos registrado, nos últimos anos, importantes reduções em mortalidade nas nossas vias e estradas. Mas sabemos que essa batalha está longe de ser ganha, e temos consciência de que apenas com muito empenho e trabalho integrado entre os órgãos fiscalizadores de trânsito, condutores, ciclistas e pedestres, conseguiremos transformar o trânsito um lugar mais seguro”, salientou o ministro Alexandre Baldy.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades