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Ministro das Cidades garante apoio ao município de Pacaraima para amenizar o impacto imigratório de venezuelanos
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, se reuniu na noite desta quarta-feira (09) com o prefeito da cidade de Pacaraima (RR), Juliano dos Santos, e garantiu que a pasta irá trabalhar em ações emergenciais que possam auxiliar a cidade a amenizar o impacto imigratório de cerca de 40 mil venezuelanos que chegaram à cidade nos últimos meses.
“Nós do governo federal que estamos atuantes na habitação em todo o país, sob o âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, estamos sensível ao momento e vamos contribuir e ajudar os brasileiros e brasileiras, e claro, os venezuelanos”, afirmou o ministro.
Baldy garantiu que serão construídas unidades habitacionais do programa destinados aos imigrantes. “Aqui discutimos a condição habitacional, com a possibilidade da construção de moradias rurais das comunidades indígenas, e o ministério das Cidades dará todo o apoio e o suporte para que consigamos contribuir nessa edificação das moradias”, disse.
O ministro lembrou que boa parte das terras do estado de Roraima, principalmente da cidade de Pacaraima, ainda não são regularizadas do ponto de vista fundiário e assegurou que a pasta irá regularizar a situação o mais breve possível. “Colocaremos toda a equipe de regularizaçao fundiaria para que a gente contribuir seja na construção das moradias já urbanas, porque terão a area regularizada ou ajudaremos com todo o esforço para habitação do minha casa, minha vida rural nas comunidades indigenas existentes”, garantiu Baldy.
O prefeito de Pacaraima, Juliano dos Santos, apresentou um projeto com 200 unidades habitacionais para serem implementadas nas comunidades indígenas. Ele explicou que com a imigração dos venezuelanos, muitos indígenas voltaram às suas origens sem condições de habitabilidade. “Muitos se deslocaram para as áreas indígenas e não tem condições de viver, então nós queremos dar condições para essa população indígena, trazer melhoria de qualidade de vida para eles”, declarou lembrando que cerca de 800 pessoas atravessam a fronteira diariamente, com 50% delas permanecendo no município.
Em janeiro deste ano, oito mil imigrantes entraram pela fronteira terrestre de Pacaraima. A multidão de venezuelanos busca refúgio em Roraima fugindo da fome, da instabilidade política, da escassez de remédios e da inflação galopante.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades