Ministro das Cidades entrega as chaves de 499 moradias do Minha Casa, Minha Vida em Cuiabá

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, entregou, na manhã desta segunda-feira (22), 499 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Cuiabá, no Mato Grosso. As moradias são destinadas às pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1,8 mil (Faixa 1). Na oportunidade, o ministro destacou que obras como estas geram emprego e , sobretudo, permitem que famílias que antes pagavam aluguel possam morar nas suas casas próprias, desembolsando uma prestação de R$ 25 a 80.

De acordo com o ministro, o Minha Casa, Minha Vida será ampliado, com a contratação de mais de 600 mil unidades habitacionais em 2017. “Serão mais de 400 mil nas Faixas 2 e 3, 40 mil unidades da Faixa 1,5 e 35 mil unidades de obras paralisadas que tiveram os recursos assegurados. Além disso, vamos avançar no combate ao déficit de qualidade habitacional. Atualmente, 15 milhões de brasileiros têm suas residências em condições precárias, sem banheiros, fossa sanitária e com problemas elétricos e hidráulicos, por exemplo. O presidente em exercício, Michel Temer, vai anunciar detalhes do novo programa de cartão reforma daqui há algumas semanas para que em 2017 possamos começar a atender também essa modalidade de habitação, melhorando as condições de vida das famílias”, explicou ao afirmar que será priorizada a conclusão de 178 equipamentos sociais em conjuntos habitacionais entregues no âmbito do MCMV.

Segundo Araújo, para a ampliação do programa, os recursos do Orçamento Geral da União são praticamente os mesmos, acrescentado dos recursos de subsídios do FGTS. “O FGTS é o principal financiador do sistema de habitação para aqueles brasileiros que mais precisam, e de modo eficiente com gestão de qualidade, nós conseguimos viabilizar esses recursos que visam garantir a execução dessas unidades que foram anunciadas há duas semanas no Palácio do Planalto. E mais ainda, como esse ano nós lançamos a faixa 1,5 – faixa da população com renda de até R$ 2.350 reais – autorizamos também a contratação de 40 mil unidades”, disse ao lembrar que só em Mato Grosso foram encontradas 51 mil unidades da faixa 1 paralisadas no governo passado, e foram retomadas nesse mês mais de 10 mil.

Com relação à situação do VLT na cidade, Araújo afirmou que recebeu a determinação expressa do presidente Temer de, junto com o governo do estado, buscar soluções objetivas que permitam a racionalização de recursos que foram postos nessa obra para vir a solucioná-la definitivamente. “Essa é uma prioridade do Ministério das Cidades. Vamos buscar equacioná-la de maneira técnica, segura e, sobretudo, transparente para viabilizar a conclusão dessa obra de mobilidade fundamental para o futuro da capital do estado”, disse.

Na ocasião, o ministro afirmou que o ministério está completamente adimplente com todas as obras de habitação popular do MCMV e de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento no país. “As obras estão sendo retomadas, e a pasta está fazendo o pagamento de acordo com as medições apresentadas”, concluiu.

As unidades fazem parte do Residencial Francisca Loureiro Borba, que contou com investimentos de R$ 33,33 milhões. Cada unidade possui área de 41,35 m² e está avaliada em R$ 59,6 mil. Ao todo, 15 imóveis são adaptados para pessoas com deficiência. Atendendo às exigências de qualidade do programa, o empreendimento é equipado com infraestrutura completa, pavimentação, rede de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.

Investimentos – Desde 2003, o governo federal mantém, por meio do Ministério das Cidades, uma carteira de investimentos de R$ 3,95 bilhões somente em Cuiabá. Desse total, R$ 1,57 bilhão para a contratação de 24.253 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. No estado do Mato Grosso, o montante é de R$ 10,29 bilhões, sendo R$ 6,53 bilhões para a contratação de 103.262 unidades. Em todo o país, os valores ultrapassam R$ 572,11 bilhões, com a contratação de mais de quatro milhões de unidades habitacionais e entrega de aproximadamente três milhões de moradias.