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Ministro das Cidades afirma que base de um país se faz com educação durante Prêmio Denatran para o Trânsito
Para Aguinaldo Ribeiro, é preciso estimular as atuais gerações, para que no futuro haja maior conscientização e avanços na área, que faz parte do dia-a-dia do cidadão brasileiro.
“Não é só no nosso programa Parada: Pacto Nacional para Redução de Acidentes, mas em qualquer diretriz que nós temos, não podemos avançar se não houver um trabalho com a formação das nossas crianças. Eu aqui vou me valer de um trecho da Bíblia que diz o seguinte: “ensina o teu filho desde cedo o caminho e ele mais tarde não se desviará”. Isso quer dizer o seguinte: é nessa fase da formação que as nossas crianças vão aprender, absorver, e no futuro vão nos ensinar, ensinar ao país aquilo que receberam desde cedo”, disse o ministro.
Aguinaldo Ribeiro observou que está na pauta de ações do Parada, criado em 2011 pelo Ministério das Cidades, a inclusão nos ensinos fundamental e ensino médio de uma disciplina que trate de consciência no trânsito.
“Esse trabalho é importantíssimo porque vai modificar a postura, a cultura e o comportamento do nosso país. Estamos falando de um trabalho de conscientização. E é desde cedo que se começa. Somente assim teremos um trânsito com mais responsabilidade e gentileza”, destacou.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Trânsito, Julio Arcoverde, informou que neste ano foram quase 8.000 inscritos no concurso, com trabalhos enviados de todo país, a maioria de estudantes do ensino fundamental, dos cinco primeiros anos. “Isso mostra que o tema está sendo abordado desde cedo pelos professores em sala de aula”, disse.
Arcoverde pediu para que professores e professoras continuem incentivando seus alunos a desenvolveram projetos. “É importante que todos dediquem a devida atenção ao tema e que atuem ativamente na transformação do trânsito brasileiro. Como pedestres e como condutores, somos agentes. Se cada um de nós fizer uma pequena parte do trabalho, tenho certeza que alcançaremos as metas propostas pela Organização das nações Unidas e, consequentemente, será possível obter um trânsito mais seguro para nós e nossas famílias”, ressaltou.
Já a coordenadora de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran, Cristina Hoffman, setor que gerencia as atividades do Prêmio Denatran, afirmou que é papel da escola criar condições que possibilitam aos alunos a manifestação de opiniões e a reflexão. “Isso leva os alunos a compreenderem a cidadania como participação social e política. Este prêmio nos mostra que as escolas estão possibilitando aos alunos e professores um espaço único para esta manifestação”, observou.
Ela lamentou o fato dos acidentes de trânsito matarem a cada ano mais de um milhão de pessoas no mundo, mas alertou que “a maioria dos acidentes de trânsito poderia ser evitada se a população fosse orientada no sentido de mudar suas atitudes”.
Prêmio
Os vencedores receberam quantias entre R$ 2,5 e R$ 10 mil. A prefeitura que teve o maior número de participantes, que neste ano foi a de Guará (SP), recebeu um troféu especial.
Neste ano, os temas foram “Um passeio pela minha cidade”; “Eu sou legal no trânsito”; “Dê uma carona para a educação”; “No trânsito, gentileza gera gentileza”; “Bebida e direção, tô fora”; “O trânsito que sonhamos” e “Educação no Trânsito”.
Entre os vencedores, estavam Edjane Luna da Silva e Gilmara Pereira Branquinho, que ganharam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar na categoria Cidadania, que inclui trabalho como poesias, jingles, paródias e textos.
Edjane da Silva entregou ao ministro Aguinaldo Ribeiro, seu conterrâneo, uma camiseta com os dizeres “Eu respeito a faixa de pedestre – Faça sua parte” e informou que essa era a segunda vez que ela recebia o prêmio. “A cidade de Guará, em São Paulo, que se cuide. Na próxima edição será a nossa cidade que vencerá pelo número de inscritos”, brincou ela que fez uma paródia com a famosa música de Gonzaguinha, intitulada “É”.
Veja aqui a lista dos premiados, nas diversas categorias.