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Ministro Aguinaldo Ribeiro visita obra de saneamento e participa da assinatura sobre mobilidade urbana em São Paulo
Saneamento- O investimento do PAC para as obras de drenagem urbana na Bacia do Córrego Ponte Baixa é de 331,6 milhões, sendo R$ 326,2 do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 5,36 milhões de contrapartida da prefeitura. Serão realizadas intervenções de canalização, reservatório de amortecimento de cheias, sistema viário, parque linear e reassentamento de famílias. Os bairros beneficiados são: Jardins Mazza, Klein, Guarujá, Letícia, Novo Santo Amaro, Vergueiro e Distrito de Jardim São Luís.
A assinatura do termo de compromisso do PAC Grandes Cidades será da obra do Corredor Capão Redondo, Campo Limpo e Vila Sônia. O investimento é de R$ 209,2 milhões, sendo R$ 174,7 milhões de OGU e R$ 34,4 milhões de contrapartida da prefeitura. Com a extensão de 12 km, o corredor ligará o Terminal Capelinha e Estação Capão Redondo linha 5- Lilás do Metrô ao Terminal Campo Limpo e aos futuros Terminal Urbano e Terminal Rodoviário Satélite de ônibus e Estação do Metrô Vila Sônia linha 4- Amarela do metrô.
O corredor conta com uma avenida de duas pistas separadas por canteiro central, três faixas de rolamento por sentido. A faixa da esquerda é regulamentada com sinalização vertical e horizontal para uso exclusivo de ônibus. O Terminal Rodoviário Satélite de Vila Sônia será construído para ampliar a capacidade dos terminais rodoviários do Município de São Paulo e atender as necessidades dos passageiros do transporte rodoviário.
Também serão recuperadas as vias de acesso entorno do corredor e a reconfiguração do sistema viário principal para garantir a mobilidade e a melhoria do desempenho do terminal e das linhas de ônibus.
O Pacto da Mobilidade Urbana foi anunciado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em junho deste ano, para investir R$ 50 bilhões em novos empreendimentos. A assinatura do termo de compromisso será para as obras de dez corredores e um terminal de ônibus. O investimento do pacto para a prefeitura de São Paulo é de R$ 2,04 bilhões do OGU.
Um das obras será o Corredor Aricanduva com investimento de R$ 126 milhões. O Corredor terá 14 quilômetros, uma faixa exclusiva à direita da avenida, com pavimento rígido em toda a extensão e pavimento flexível nas demais faixas. As paradas serão a cada 600 metros. Serão implantados rebaixamentos de calçada nas travessias de pedestres.
O Corredor Berrini (R$ 45 milhões) terá 3,3 quilômetros e permitirá a instalação de paradas com pistas de ultrapassagem em ambos os sentidos; pavimento rígido em toda a extensão em ambos os sentidos; ciclovia junto ao canteiro central; estações de transferência; tecnologia da informação; e, iluminação pública com tecnologia LED. No eixo da Avenida Berrini, a pista será dividida em três faixas, duas para o tráfego geral e uma faixa exclusiva para o transporte coletivo, exceção ocorrida no eixo da Avenida Doutor Chucri Zaidan, onde serão implantadas três faixas de veículos, além da faixa exclusiva para ônibus. Ao longo do trecho serão implantadas paradas de ônibus localizadas aproximadamente a 650 metros entre si e desalinhadas para possibilitar a implantação das baias de ultrapassagens.
Também serão implantados os trechos 1 e 2 do Corredor Leste Itaquera. O trecho 1 terá um investimento de R$ 150 milhões. O corredor terá aproximadamente 6 quilômetros da avenida Itaquera e avenida Líder. Serão construídas as alças de acesso no cruzamento entre os eixos das avenidas Itaquera e avenida Aricanduva. O Corredor terá faixa exclusiva à esquerda com pavimento rígido em toda a extensão inclusive nas paradas e nas áreas de ultrapassagem, nos dois sentidos. Com o objetivo de aumentar a mobilidade dos coletivos os pontos de parada devem ser complementados com faixas adicionais para ultrapassagem, executadas em pavimento rígido. As paradas serão a cada 600 metros. Todo o corredor receberá sinalização semafórica sincronizada.
O trecho 2 do Corredor Leste Itaquera (R$ 198,2 milhões) terá 8 quilômetros da avenida Líder próximo à Rua Manuel Cardoso até a esquina da avenida Itaquera; da avenida Itaquera próximo à Rua Itapitanga até a avenida David Domingues Ferreira entre as esquinas das Ruas Geraldo Vieira Castro e Sabbado D’Angelo.
Já o Corredor M’ boi Mirim / Estrada da Baronesa (R$ 242 milhões) terá 7,5 quilômetros para o aperfeiçoamento e alargamento da estrada da Baronesa, com extensão de 6,2 quilômetros e rua Agamenon Pereira da Silva, com extensão de 1,3 quilômetros. O corredor terá faixa exclusiva à esquerda com pavimento rígido em toda a extensão e pavimento flexível nas demais faixas, nos dois sentidos. Também está prevista a criação de uma ciclovia ao longo de
O Corredor M’ boi Mirim/ Santo Amaro - Trecho Mboi Mirim(R$99 milhões) será requalificado 8 quilômetros para interligar a Zona Sul da Cidade (Terminal Jardim Ângela) até Santo Amaro (Estação de Transferência Vitor Manzini) contendo 13 paradas.
Também será realizada a requalificação do Corredor Mboi Mirim/Sto. Amaro - Trecho Santo Amaro (R$ 41,5 milhões). Deste total, R$ 40 milhões DE OGU e R$ 1,504 milhões de contrapartida da prefeitura. Com 8 quilômetros, serão adequadas as vias para as novas demandas operacionais e aos padrões de acessibilidade; adequação de todas as paradas, instalação de abrigos, troca de piso e melhoria do sistema de informação ao usuário; reconfiguração geométrica do viário e principalmente o alargamento da Rua Barão do Rio Branco.
A extensão do Corredor Mboi Mirim/Sto. Amaro - Trecho Acesso ao Terminal Jardim Ângela (R$ 154 milhões) terá 1,5 quilômetros. Os acessos do terminal serão articulados com o alargamento da estrada do M’Boi Mirim (previsto no Plano Diretor do Município), bicicletário e passeios públicos, cuja reorganização deve melhorar as condições de acesso a equipamentos de educação e lazer, como o Hospital M’boi Mirim. A infraestrutura é composta por dois viadutos de concreto armado e deverá compatibilizar-se com os projetos de interligação entre a Avenida Carlos Caldeira e Estrada do M’Boi Mirim. Este complexo viário compreende as vias marginais, destinadas a interligar o trânsito local e acesso aos terminais para linhas locais e estruturais.
O Corredor Radial Leste- Trecho 1 e 2 (R$ 600 milhões) terá 17 quilômetros com faixa exclusiva à esquerda com pavimento rígido em toda extensão e pavimento flexível nas demais faixas, nos dois sentidos. As paradas serão a cada 600 metros. O acesso ás plataformas de oito paradas elevadas serão através de passarelas metálicas provida de elevadores, rampas e escadas rolantes. Serão implantados rebaixamentos de calçada nas travessias de pedestres e, quando necessário, as calçadas serão recuperadas. As travessias de pedestres receberão iluminação e o Corredor receberá sinalização semafórica sincronizada.
O Corredor Radial Leste- Trecho 3 (R$ 222 milhões)teráao todo 8,1 quilômetros e uma adequação do trecho de 7 quilômetros, necessário para uma seção com duas faixas por sentido para trafego geral e uma faixa corredor exclusivo de ônibus à esquerda, com pavimento rígido, faixas de ultrapassagem nas paradas, ciclovia, entre outras melhorias viárias e urbanísticas, consequentes desta intervenção. Para garantir a segurança e a manutenção do desempenho operacional do corredor através da organização dos movimentos transversais, é prevista a implantação de canteiro central com largura mínima de dois metros, passando a cinco metros nos trechos das estações.
A última obra será a ampliação e modernização do Terminal Itaquera (R$ 163,7 milhões). As intervenções serão: ampliar a plataforma operacional; implementar o pavimento rígido em toda a sua área; acessibilidade Universal e instalar de novos equipamentos.