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Ministro Aguinaldo Ribeiro participa de debate no Fórum Urbano em Nápoles
“Há um movimento migratório da população rural para as cidades de médio porte, em busca de novas oportunidades”, disse. Este fenômeno, segundo o ministro, passou a exigir das autoridades brasileiras mais investimentos nos municípios com até 700 mil habitantes.
O planejamento foi outro ponto do debate que, na opinião do ministro, é importante para promover o desenvolvimento urbano. No seu pronunciamento, ele concordou com o diretor presidente da ONU Habitat, Joan Closs, que considera necessário planejar medidas para o futuro das cidades.
A ONU-Habitat divulgou estudos que mostram que até 2016 as cidades terão o dobro da população atual. “Eu concordo com Joan Closs, o resultado de um bom planejamento é o desenvolvimento urbano adequado para enfrentar o crescimento populacional previsto para os próximos anos”, observou.
O enfrentamento da crise econômica foi uma das questões propostas ao ministro durante o debate. Ele destacou que a consolidação de uma política econômica com adoção de medidas eficientes voltadas para o social criaram condições para aumentar a renda familiar. O programa Minha Casa, Minha Vida, disse Aguinaldo Ribeiro, além de dar moradia digna para milhões de famílias brasileiras, gerou empregos e a economia brasileira. “O programa é sempre avaliado para avançarmos ainda mais no desenvolvimento social do nosso país”, informou.
O primeiro compromisso do ministro, em Nápoles, foi passar a sede do forum para as autoridades italianas. O V Forum Urbano Mundial foi realizado em 2010, no Rio de Janeiro. “Após 2010, o Brasil sediou a Rio+20 e passamos a incluir a sustentabilidade na agenda urbana mundial. Este tema ganhou mais importância na agenda do governo brasileiro”, disse após passar o martelo, símbolo da sede do fórum, para as autoridades italianas.
A agenda na Itália prossegue na terça-feira (04/09), em Turino, onde o ministro conhecerá o sistema de saneamento básico da cidade. Ele será acompanhado pelo governador da província, Piero Fassino, e o secretário de Meio Ambiente de Torino, Roberto Ronco.