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Ministro Aguinaldo Ribeiro disse que a política de mobilidade urbana foi construída com participação social
De acordo com o ministro, esta é uma história que o Brasil está construindo e desde a década de 60 o Governo Federal vem trabalhando na reforma urbana do país para democratizar as cidades. Ribeiro explicou, ainda, que em 2001 foi criado o Estatuto das Cidades, grande chave para esta discussão. E, em 2003, o país ganhou uma resposta clara: a criação do Ministério das Cidades juntamente com o Conselho das Cidades. “E foi isso que permitiu se criar programas importantes, como o Minha Casa Minha Vida, o maior programa do governo em habitação para transformar a vida das pessoas”, disse.
O ministro disse que investir em mobilidade urbana é tratar problemas esquecidos ao longo de 30 anos. “Nós do governo estamos dispostos a transformar a vida de cada brasileiro. E quando as pessoas dizem ‘obrigado, minha vida está mudando de patamar’, nesse momento gratificante esses bilhões de reais fazem todo sentido”, afirmou.
Ribeiro detalhou as obras anunciados para Guarulhos e Osasco. O município de Guarulhos terá um investimento de R$ 645 milhões para a construção de quatro corredores para transporte público. Em Osasco, o investimento é de R$ 124 milhões para a construção do Corredor Visconde Nova Granada e o estudo de viabilidade para construir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) às margens do Rodoanel Mario Covas. “O grande foco do programa de mobilidade urbana, é devolver o tempo para as pessoas, para que, ao invés de uma pessoa passar duas, três horas para se deslocar de um lugar para o outro, ela possa aproveitar esse tempo com sua família”, ressaltou.
A Presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou durante o anúncio que os investimentos em mobilidade urbana irão resolver os problemas fundamentais para a população em uma das maiores regiões metropolitanas da América Latina. “Isso coloca a mobilidade urbana no centro da questão. Estamos falando de transporte público de qualidade", disse. Segunda ela, os problemas de mobilidade urbana afetam não só quem anda de transporte público, mas também de carro. “O carro pode ser deixado em casa. Todo mundo deve ter acesso ao transporte público. Temos que resolver os problemas urbanos”, assegurou.
Durante o evento, o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida assinou com Caixa Econômica Federal um Termo de Compromisso da primeira etapa do “Programa de Mobilidade Urbana de Guarulhos”, selecionado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) Mobilidade Grandes Cidades. O investimento para a primeira etapa do programa é de R$ 83 milhões para a construção de 1,7 quilômetros de extensão do Corredor Pimentas, o trevo e o terminal do Bonsucesso.