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Ministério promove capacitação para fortalecer prevenção de desastres naturais no Brasil
Atuação do Cenad foi um dos temas debatidos no workshop (Foto: Adalberto Marques/MDR)
Brasília-DF, 2/12/2020 – A chegada da primavera e do verão representa o período com o maior volume de registros de desastres naturais no território brasileiro, especialmente nas regiões Sudeste e Sul do País. Já de olho na prevenção e preparação para essa época, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) promoveu, nesta terça (1º) e quarta-feira (2), o I Workshop de Monitoramento e Alerta do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil.
O evento, que ocorreu de forma remota, reuniu mais de 200 representantes de Defesas Civis, órgãos públicos, entidades internacionais e da iniciativa privada. Segundo o titular da Sedec, coronel Alexandre Lucas, a preparação e a prevenção aos desastres são fundamentais para garantir a segurança da população e reduzir prejuízos.
“Um workshop dessa natureza é uma preparação para as emergências das áreas afetadas por desastres naturais, mas também é um evento de fortalecimento do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil”, destacou Lucas. “Ao reunir profissionais de diversas áreas, contemplamos uma discussão de alto nível, visando aprimorar a emissão de alertas e, consequentemente, as ações preventivas de proteção e defesa civil. Trata-se de um evento de alto nível e o objetivo dele é de juntar conhecimentos e vocações para fazer do Brasil uma nação mais resiliente”, completou o secretário.
Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres
Outro ponto abordado nos debates foi o papel do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O órgão do MDR é referência no monitoramento e planejamento de ações de prevenção e resposta a desastres naturais. Diante disso, é responsável pela emissão de alertas e a articulação com órgãos locais de defesa civil.
O diretor do Cenad, Armin Braun, reforçou que a capacidade de agregar diversas informações e a articulação com as Defesas Civis locais são diferenciais para garantir a preservação de vidas e reduzir perdas.
“A capacidade de agregar informação a uma sistemática de alertas e alarmes ajuda na preparação e prevenção, e a articulação entre as diversas instâncias é fundamental para a boa gestão das ocorrências. Precisamos ter integração e coordenação para preservar vidas e é isso o que buscamos em todos os desastres que acontecem no Brasil”, afirmou Braun.
Capacitação
Durante os dois dias do evento, houve uma série de capacitações sobre indicativos e parâmetros dos principais tipos de desastres que ocorrem no País. Nesse escopo, foram abordadas situações de ocorrências meteorológicas, geohidrológicas, sismológicas, de segurança de barragens, seca e estiagem, temas de saúde e incêndios florestais.
Além disso, houve exposições técnicas sobre o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), sobre o guia prático de utilização de alerta do Governo Federal, sobre o eixo de Monitoramento e Alerta do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil e sobre a importância a importância das informações de monitoramento e alerta na gestão de desastres.
As exposições foram feitas por representantes da Sedec e instituições parceiras, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Ministério da Saúde, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Defesa Civil de Santa Catarina, o Google e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).