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Ministério das Cidades recebe relatora da ONU para debater água e saneamento
A relatora da ONU também se reuniu com o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Osvaldo Garcia, e sua equipe de diretores dos departamentos de Água e Esgotos, Johnny Ferreira dos Santos, Desenvolvimento e Cooperação Técnica, Manoel Renato e Articulação Institucional, Ernani Ciríaco de Miranda. Na oportunidade, o secretário Osvaldo Garcia afirmou na reunião que o processo de criação do Plansab envolveu vários segmentos da sociedade. “Esse documento significa que quanto mais a sociedade amadurecer, melhores serão as revisões feitas a cada quatro anos”.
O secretário e os diretores ainda esclareceram as dúvidas da relatora da ONU sobre atuação do Ministério das Cidades na área de saneamento com relação aos temas: financiamento, indicadores de levantamento de dados, água, esgoto e desigualdades no acesso ao saneamento básico. “O Brasil tem implementado uma série de programas e políticas para o fornecimento de água potável e de saneamento para todos. Quero atestar esses resultados na prática, examinar possíveis sucessos, mas também as dificuldades que foram encontras dentro de uma perspectiva de direitos humanos, concentrando-me especialmente na população marginalizada e sem acesso aos serviços”, observou Catarina.
O secretário Osvaldo Garcia explicou que as obras de saneamento são interligadas com a política habitacional. “Não fazemos obra fora da poligonal de cobertura. É mais do que você dar uma casa, é dar uma condição de moradia. Isso é fundamental para nós”, esclareceu o secretário de saneamento. Durante a ocasião, o secretário falou que os investimentos em saneamento são recentes. “Quando o governo resolveu aplicar maciçamente dinheiro na área a principal dificuldade foi à falta de projetos”, analisou. Atualmente, o ministério investe e incentiva os municípios a produzirem projetos de qualidade para que sejam selecionados nos programas do governo.
A relatora estará no país até o dia 19 de dezembro para encontrar representantes do governo e de organizações internacionais, da sociedade civil e membros da comunidade em Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belém. As informações obtidas durante a visita integrará um relatório para a próxima sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, além de gerar recomendações para o governo brasileiro.