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Ministério das Cidades avalia impacto social e econômico do programa Minha Casa, Minha Vida
Ao atingir a meta de um milhão de casas entregues pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o Ministério das Cidades avaliou que houve reflexos do programa nos indicadores socioeconômicos do país. Um estudo técnico do órgão mostrou que o MCMV, criado em 2009, gerou emprego e renda para a população.
A avaliação dos números mostra que o MCMV resultou, neste primeiro semestre, um impacto de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro semestre de 2012 o Programa garantiu 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos, o que representa 3% da força de trabalho do país.
Até agora, já foram investidos mais de R$ 155 bilhões para a contratação de dois milhões de moradias. Os recursos incluem subsídios do Governo Federal, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, contrapartidas do poder público local, recursos próprios dos beneficiários e empréstimos dos agentes financeiros.
Até o dia 28 de novembro de 2012, o programa contratou 2.072.670 unidades habitacionais em todo o território nacional. A meta é chegar a 3,4 milhões de contratações até o fim de 2014.
Além dos resultados positivos para a economia do país, o MCMV trouxe benefícios sociais para 3,3 milhões de brasileiros que, desde 2009, tiveram acesso à casa própria com infraestrutura interna e externa. Do total de pessoas beneficiadas, 54% são famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil.
Construção - Os investimentos do MCMV também estimularam o crescimento da construção civil nos últimos anos. Apenas a demanda por materiais e serviços de construção relacionados diretamente ao MCMV chegou a cerca de R$ 16,3 bilhões, em 2011, devendo ultrapassar a marca de R$ 20 bilhões neste ano.
O impacto do Programa no total dos postos de trabalho com carteira assinada passou de 5% em 2009 para 24,1% em 2011 e no primeiro semestre de 2012 já representava 31,5%. As oportunidades de emprego são em todas as regiões do país.
Estes resultados mostram que o programa MCMV mantém o seu perfil de estímulo à economia. A opção por realizar investimentos públicos associados aos privados foi uma estratégia adotada desde a sua criação, em 2009, para enfrentar o quadro econômico instável no cenário internacional.