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Ministério da Integração entrega obras de reconstrução em Goiás
Helder Barbalho inaugurou duas intervenções em Aparecida de Goiânia (GO) e anunciou novos recursos para áreas em risco em função de erosão
Moradores das imediações do Parque Tamanduá, um dos mais antigos do município de Aparecida de Goiânia (GO), localizado no setor Garavelo, são testemunhas do bom resultado da parceria entre os governos municipal e federal no controle da erosão pluvial. O Ministério da Integração Nacional investiu quase R$ 18,6 milhões na implantação da canalização do córrego, na ampliação do sistema de captação e de drenagem de todo o bairro, na construção do aterro, compactação do solo na área erosiva e na pavimentação das vias danificadas.
Nesta segunda-feira (19), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, esteve na cidade goiana para entregar a obra e autorizar mais investimentos em áreas com situações de emergência ligadas à erosão. Ao lado do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, e do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o ministro Helder Barbalho também inaugurou oficialmente obras de recuperação e contenção da erosão na avenida Bartolomeu Bueno, esquina com alameda do Almeida, no bairro de Jardim Luz. As obras contam com investimento total de R$ 7,1 milhões do Ministério da Integração.
O ministro Helder Barbalho aproveitou ainda para anunciar obras de recuperação de área danificada por erosão, com reconstrução da pavimentação asfáltica e rede de drenagem urbana no Setor Mont Serrat, também em Aparecida de Goiânia. A licitação, no valor de R$ 5 milhões, será realizada em breve pela prefeitura da cidade. "A parceria entre Governo Federal e Prefeitura é fundamental para lidar com problemas como esse, de áreas afetadas por erosão. E, mais importante, é preciso investir na prevenção aos desastres naturais", destacou Helder Barbalho.
Ampla recuperação
O Parque Ecológico Municipal do Tamanduá foi criado no ano de 2004 e tem cerca de nove quilômetros (km) de extensão. No início, o projeto de reconstrução tinha o intuito de preservar a nascente do córrego Tamanduá e a mata ciliar às suas margens. Porém, a intervenção não seria suficiente para evitar o aumento do antigo problema das voçorocas - provocadas pela falta de dimensionamento das águas que escoariam pela região e pela impermeabilização do solo. Em 2013, o solo do asfalto das imediações do parque começou a se romper, abrindo uma enorme cratera e colocando em risco a vida dos moradores.
Processo semelhante aconteceu no Jardim Luz: devido ao grande volume de águas pluviais que escoaram pelas vias (e não foram captadas pelas bocas de lobo), ravinas começaram a aparecer no solo e todo o conjunto de infraestrutura do local foi afetado, com o rompimento das galerias, das caixas de passagem das águas e, também, com a destruição da pavimentação asfáltica. A erosão colocou algumas famílias em risco, suas casas foram interditadas e elas precisaram ser removidas do local.