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MIDR debate parcerias para implementar ações de desenvolvimento sustentável
Representantes do Instituto Escolhas foram recebidos pelo ministro Waldez Góes e apresentaram estudos com potencial para embasar políticas públicas focadas em sustentabilidade (Foto: Dênio Simões/MIDR)
Brasília (DF) – Projetos para o desenvolvimento sustentável do País estiveram em discussão, nesta terça-feira (7), no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Representantes do Instituto Escolhas foram recebidos pelo ministro Waldez Góes e apresentaram estudos com potencial para embasar políticas públicas focadas em sustentabilidade.
Os principais temas debatidos foram a geração de energia limpa, o combate à pobreza como estratégia para a diminuição do desflorestamento e experiências inspiradoras para o desenvolvimento de políticas públicas de agricultura urbana.
"Os projetos guardam grande sinergia com a linha de governo, que é reduzir a pobreza e as desigualdades, respeitando o meio ambiente. Estamos estudando a formalização de uma parceria para a execução de ações que possam promover o desenvolvimento regional”, destacou o ministro.
Estudos
Uma das publicações é sobre a produção de biogás a partir de resíduos sólidos urbanos, da piscicultura e da fabricação de farinha de mandioca em todos os estados da Amazônia. Segundo o Instituto Escolhas, a região tem potencial para produzir, anualmente, 537 milhões de m³ de biogás, beneficiando cerca de 2,2 milhões de pessoas com energia limpa. Isso significa que 556 mil casas poderiam ser atendidas com essa eletricidade.
"O lixo, ao invés de ser um problema, pode ser uma solução. Esse estudo é uma contribuição para que a população amazônica tenha um fornecimento de energia mais barato, garantido e, ao mesmo tempo, resolvendo o problema dos resíduos sólidos de toda a região", explicou o diretor executivo do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão.
Outro estudo relaciona o combate à pobreza com o fim do desmatamento no Brasil e aponta que a redução de 1% de pessoas em situação de extrema pobreza (136 mil pessoas) tem o potencial de diminuir o desmatamento em 4% – o equivalente a uma área do tamanho da cidade de Curitiba, no Paraná.
"Lançamos ainda a Plataforma 100 Políticas, que apresenta 100 iniciativas de governos locais que estão direcionadas ao fortalecimento da agricultura urbana. O objetivo é inspirar outros municípios a desenvolverem ações sobre o tema, principalmente para o combate à fome e a geração de emprego e renda", disse a gerente de Portfólio da organização, Jaqueline Ferreira.