Notícias
MI discute Plano Nacional de Segurança Hídrica em Sergipe
Publicado em
08/05/2015 17h50
Atualizado em
03/11/2022 09h34
Reunião com representantes do estado dá continuidade ao processo de montagem do plano. Encontros serão realizados em todas as unidades da federação
O Ministério da Integração Nacional (MI) discutiu o processo de montagem do Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) com representantes do governo de Sergipe, em Aracaju, na quinta (7) e nesta sexta-feira (8/5). A pasta já tratou do tema na Bahia, na Paraíba, no Ceará, em Pernambuco, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul. As reuniões se estenderão às demais unidades da federação.
O objetivo desses encontros é construir um pacto federativo que legitime intervenções estratégicas, como integração de bacias, barragens, adutoras e canais, necessárias para garantir a oferta de água pelos próximos 30 anos para abastecimento humano e atividades produtivas. O foco será reduzir os riscos associados a eventos extremos de secas e cheias em todo o país.
"Nessas visitas, buscamos conhecer a realidade de cada estado e planejar ações em obras hídricas estruturantes. Sergipe apresentou estudos e ideias que podem ser analisados para integrar o Plano Nacional de Segurança Hídrica", explica um dos representantes da Secretaria de Infraestrutura Hídrica do MI no evento, o coordenador de Estudos e Projetos Alexandre Carvalho, que apresentou o plano.
A previsão é que o PNSH esteja pronto em dois anos para levantamento da lista de prioridades, que serão hierarquizadas conforme sua importância estratégica. Antes de Sergipe, a Secretaria de Infraestrutura Hídrica esteve em Bahia, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Os participantes da reunião também conversaram sobre a segurança hídrica no estado.
Sobre o Plano
O PNSH é uma das ações do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (Interáguas), uma iniciativa que visa a aperfeiçoar a articulação e a coordenação de ações no setor. Trata-se de uma parceria dos ministérios da Integração Nacional, Meio Ambiente, Cidades e Relações Exteriores, além do Banco Mundial.