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MI destaca importância de ação integrada no combate ao Aedes aegypti
Repasse de informações de estados e municípios ao governo federal ajuda a direcionar ações. Força-tarefa no DF conta com mais de 270 agentes
O Ministério da Integração Nacional (MI) reforçou a importância do alinhamento entre os governos federal, estaduais e os municípios no combate ao mosquito Aedes aegypti. Nesta segunda-feira (25/1), em Brasília (DF), o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil da pasta, Adriano Pereira, visitou a sala de coordenação para as ações combate no Distrito Federal.
"O repasse de informações dos estados e municípios ao governo federal é muito importante para identificamos os focos do mosquito, calcularmos as necessidades e direcionar o atendimento à população. Só assim poderemos reduzir os casos de doenças transmitidas pelo mosquito no país", afirmou o secretário.
As salas instaladas no DF e nas demais unidades da federação reúnem e enviam, para o governo federal, informações atualizadas sobre os casos de microcefalia nos municípios. O gerenciamento e o monitoramento de mobilizações são realizados por meio da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, também localizada em Brasília.
A força-tarefa do Distrito Federal é composta por 120 militares do Exército Brasileiro, 50 da Marinha e 100 bombeiros militares. Também integram o grupo agentes locais de defesa civil, vigilância ambiental, fiscalização, limpeza urbana e obras da unidade da federação. As ações incluem inspeção de imóveis, orientação da população, tratamento de focos do mosquito e limpeza de telhados de paradas de ônibus.
Também participaram da solenidade o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, representantes do Corpo de Bombeiros Militar do DF e dos demais órgãos envolvidos nas ações.
Apoio da população
O secretário Adriano Pereira também destacou que a população pode contribuir nas ações de combate ao Aedes aegypti. "É fundamental que as pessoas auxiliem os agentes de saúde, militares e voluntários envolvidos nesta campanha, não só no monitoramento como na remoção dos focos do mosquito. Unidos podemos acabar com a incidência do Aedes aegypti e reduzir os casos de dengue, chikungunya e zika", afirmou.
Adriano Pereira lembrou que, além dos agentes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do MI, o governo federal disponibilizou o apoio do Exército, da Marinha e da Força Aérea. E acrescentou que não existe contingenciamento para as ações. "O combate ao Aedes aegypti é prioridade do governo federal", finalizou Adriano Pereira.