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MI capacita representantes de vilas rurais do Projeto São Francisco em PE
Pasta promoveu oficina sobre sustentabilidade para líderes comunitários das VPRs Uri e Negreiros, no município de Salgueiro
O Ministério da Integração Nacional (MI) organizou, na última semana, curso de capacitação em sustentabilidade para líderes comunitários das famílias reassentadas nas Vilas Produtivas Rurais (VPRs) Uri e Negreiros, do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no município de Salgueiro (PE). O objetivo é qualificar a participação dos moradores na discussão sobre o plano de sustentabilidade da vila, a partir do conhecimento da própria realidade. Quarenta e cinco pessoas participaram da atividade (21 em Uri e 24 em Negreiros).
A capacitação integra um conjunto de ações que visam fortalecer as inter-relações sociais, econômicas e ambientais das famílias que residem na faixa de obra do empreendimento hídrico.
Os próximos treinamentos ocorrerão nas VPRs Irapuá 1 (nesta quarta-feira, 3/2, com o tema "Estruturas Sociais e Unidades Ambientais") e Irapuá 2 (quinta-feira, 4/2, mesmo assunto), para futuros reassentados. Ambas estão localizadas no município de São José de Piranhas (PB) e serão entregues no primeiro trimestre deste ano.
Sobre as oficinas
Promovidas por meio do Programa Ambiental de Reassentamento das Populações, as oficinas já contemplaram mais de 3 mil pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba.
Realizadas em fases e módulos diferenciados, as ações abrangem temas como mobilização, participação social e organização comunitária, produção e sustentabilidade das relações institucionais e implementação de projetos. O objetivo é promover o fortalecimento, o protagonismo e a autonomia das famílias.
Vilas Produtivas Rurais
O Ministério da Integração Nacional implanta 18 Vilas Produtivas Rurais (VPRs) em Pernambuco, Ceará e Paraíba. Desse total, 380 famílias já estão reassentadas em 11 vilas nesses três estados. As demais VPRs deverão ser entregues no início deste ano. Ao todo, o Projeto São Francisco beneficiará 847 famílias que residiam na faixa de obras do empreendimento.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos. Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à irrigação.