Notícias
MI capacita moradores de vila rural do Projeto São Francisco em PE
Pasta promoveu oficina sobre sustentabilidade para 30 moradores da VPR Pilões, no município de Verdejante
O Ministério da Integração Nacional (MI) capacitou 30 moradores da Vila Produtiva Rural (VPR) Pilões, do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no município de Verdejante (PE). Na última quarta-feira (2/3), a pasta promoveu curso sobre sustentabilidade. O objetivo é qualificar a participação dos moradores na discussão sobre o plano de sustentabilidade da vila, a partir do conhecimento da própria realidade.
A capacitação integra um conjunto de ações que visam fortalecer as inter-relações sociais, econômicas e ambientais das famílias que residem na faixa de obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Para a residente Marilene Pereira Bringel, a atividade foi proveitosa. "Com esses conhecimentos pretendo desenvolver meu conhecimento e adquirir mais experiência sobre o assunto. Poderemos buscar mais apoio e participação da comunidade", afirmou.
Sobre as oficinas
As oficinas promovidas por meio do Programa de Reassentamento das Populações capacitaram mais de 2,3 mil pessoas desde 2010.
Realizadas em fases e módulos diferenciados, as ações abrangem temas relacionados a mobilização, participação social e organização comunitária, produção e sustentabilidade, relações institucionais e implementação de projetos, entre outros. O objetivo é promover o fortalecimento, o protagonismo e a autonomia das famílias.
VPRs
As Vilas Produtivas Rurais fazem parte do Programa de Reassentamento de Populações, um dos 38 Programas Básicos Ambientais (PBA) do Projeto São Francisco. Já foram instaladas 623 famílias em 16 vilas produtivas nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Ao todo, serão 848 famílias em 18 vilas, com investimento total de R$ 207,53 milhões. A previsão é que as duas restantes, no Ceará, sejam entregues até o fim desse semestre.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos.
Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à produção agropecuária, de acordo com a vocação da comunidade.