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MI capacita futuros moradores de vilas rurais do Projeto São Francisco
Pasta promoveu oficina sobre estruturas sociais para famílias das VPRs Irapuá 1 e Irapuá 2, no município de São José Piranhas (PB)
O Ministério da Integração Nacional (MI) capacitou 45 futuros moradores de mais duas Vilas Produtivas Rurais (VPRs) do Projeto de Integração do Rio São Francisco nesta semana: Irapuá 1 e Irapuá 2, em São José de Piranhas (PB). Na quarta-feira (3/2) e na quinta-feira (4), a pasta promoveu o curso "Estruturas Sociais e Unidades Ambientais", sobre apropriação, manutenção e conservação de espaços individuais e coletivos.
A capacitação integra um conjunto de ações que visam fortalecer as inter-relações sociais, econômicas e ambientais das famílias que residem na faixa de obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Futuro residente da VPR Irapuá 2, Tiago Florêncio de Matos gostou da atividade. "Um povo unido faz a força e dessa união nascerão belos projetos para a nossa comunidade", afirmou. Cícero Batista, que vai morar na VPR Irapuá 1, concorda com o colega. "Foi bom demais para todos", resumiu. Ele e integrantes de outras famílias adotam as providências necessárias para a criação da associação de moradores local.
Sobre as oficinas
As oficinas promovidas por meio do Programa de Reassentamento das Populações capacitaram mais de 2,3 mil pessoas desde 2010.
Realizadas em fases e módulos diferenciados, as ações abrangem temas relacionados a mobilização, participação social e organização comunitária, produção e sustentabilidade, relações institucionais e implementação de projetos, entre outros. O objetivo é promover o fortalecimento, o protagonismo e a autonomia das famílias.
Vilas Produtivas Rurais
O Ministério da Integração Nacional construirá 18 Vilas Produtivas Rurais (VPR) nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Atualmente, 241 famílias estão reassentadas em sete vilas em Pernambuco. As demais VPRs deverão ser entregues até o final deste ano. Ao todo, o Projeto de Integração do Rio São Francisco beneficiará 845 grupos que residiam na faixa de obras do empreendimento.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos.
Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à produção agropecuária, de acordo com a vocação da comunidade.