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MDR vistoria obras da Estação de Tratamento de Esgoto Cabanga, no Recife
Quando totalmente concluída, a ETE Cabanga vai beneficiar mais de 500 mil pessoas das zonas sul, oeste e norte da capital pernambucana (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) – O secretário Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Pedro Maranhão, vistoriou, nesta segunda-feira (5), as obras de ampliação e adequação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Cabanga, em Recife (PE). A infraestrutura é de responsabilidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e conta com quase R$ 103 milhões em investimentos, sendo R$ 83,1 milhões de recursos federais.
Maranhão reforçou o impacto positivo do uso de recursos federais para o setor. “Os investimentos em ações de saneamento trazem mais saúde e qualidade de vida à população e ganhos ambientais inestimáveis às cidades”, comentou.
Atualmente, a infraestrutura atende a zona sul, que atende aos bairros de Pina, Brasília Teimosa, Boa Viagem e Setúbal, e as zonas norte e central do Recife, contemplando os bairros de Santo Amaro Torreão, Campo Grande, Boa Vista, Soledade, Derby, Bairro do Recife e São José, pelo coletor que percorre a Rua da Concórdia e Imperial e Zona Oeste, abrangendo os bairros da Torre, Aflitos, Graças, Madalena, Afogados, Mustardinha, Prado e Joana Bezerra.
A obra da ETE Cabanga tem 86,96% de execução, com expectativa de conclusão para março de 2022. Quando pronto, o empreendimento irá beneficiar mais de 500 mil pessoas da capital pernambucana.
Visita técnica
Na última sexta-feira (2), Pedro Maranhão visitou o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) Candeias, também no Recife. A unidade trata os resíduos sólidos urbanos gerados por 3 milhões de pessoas de municípios da Região Metropolitana, como Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Moreno, bem como resíduos provenientes de instituições públicas e privadas. Também atende a ilha de Fernando de Noronha.
O empreendimento conta com infraestrutura para recepcionar os resíduos e destiná-los a unidades específicas e licenciadas, como Aterro Sanitário e Industrial Classe IIA e IIB (resíduos não perigosos); Unidade de Tratamento de Efluentes, de Beneficiamento de Resíduos da Construção Civil e de Tratamento de Biogás. Além disso, permite a geração de energia limpa, a partir do tratamento do biogás proveniente do Aterro Sanitário, por meio de um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que prevê a transformação em créditos de carbono. O CTR comporta, ainda, redes de drenagem de chorume, biogás e águas pluviais.
Investimentos
Desde janeiro, R$ 243,6 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) foram repassados pelo MDR para garantir a continuidade de empreendimentos de saneamento básico pelo País. Outros R$ 696,4 milhões foram assegurados para financiamentos por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros fundos federais financiadores.
Atualmente, a carteira de obras e projetos da Pasta no setor – contratos ativos e empreendimentos em execução ou ainda não iniciados – é de 1.209 empreendimentos, somando um total de R$ 44,2 bilhões, sendo R$ 26,1 bilhões de financiamentos e de R$ 18,1 bilhões de Orçamento Geral da União.