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MDR reconhece Polo de Agricultura Irrigada Araguaia-Xingu, em Mato Grosso
Foto: Rui Rezende/Divulgação
Brasília (DF) – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu, nesta quinta-feira (13), o Polo de Agricultura Irrigada Araguaia-Xingu, que compreende 21 municípios de Mato Grosso. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
"Os polos de agricultura irrigada são uma iniciativa voltada a apoiar e a desenvolver a produção agrícola nas regiões em que o uso da irrigação tem grande representatividade. Essa é uma forma implementar a Política Nacional de Irrigação, a partir de um trabalho conjunto entre as organizações dos produtores rurais irrigantes, nas diversas esferas de governo", explica a secretária Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Sandra Holanda.
Os polos de agricultura irrigada são instalados em regiões do País que se destacam pela grande concentração de segmentos produtivos e de áreas de irrigação privada. Sete outros centros já se encontram em operação no País: o Polo de Irrigação do Oeste da Bahia; o Polo de Agricultura Irrigada da Bacia do Rio Santa Maria, no Rio Grande do Sul; o Polo de Irrigação Sustentável do Vale do Araguaia e o Polo de Agricultura Irrigada do Planalto Central de Goiás, ambos em Goiás; o Polo do Sul do Mato Grosso; o Polo de Irrigação Sustentável do Noroeste de Minas Gerais; e o Polo de Irrigação Noroeste Gaúcho, no Rio Grande do Sul.
O Polo de Agricultura Irrigada Araguaia-Xingu vai compreender produtores rurais dos seguintes municípios mato-grossenses: Água Boa, Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Canarana, Cocalinho, Confresa, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Paranatinga, Porto Alegre do Norte, Querência, Ribeirão Cascalheira, São Félix do Araguaia, São José do Xingu, Serra Nova Dourada, Campinápolis e Alto Boa Vista.
A previsão é que, ao menos, 22,5 mil hectares de área irrigada integrem a unidade. As principais culturas da região são feijão, gergelim, amendoim, ervilha e grão de bico.
Política Nacional de Irrigação
A Política Nacional de Irrigação tem como objetivo organizar o marco legal para a gestão de projetos na área, tendo na indução à eficiência no uso de recursos hídricos a sua principal diretriz. O texto também reforça estratégias para o desenvolvimento da agricultura irrigada, com vistas ao aumento sustentável de produtividade e à redução de riscos climáticos na agropecuária, além de preconizar parcerias entre os setores público e privado a fim de ampliar a área irrigada no País.
O MDR desenvolve ações no sentido de fomentar a expansão da irrigação como instrumento de desenvolvimento regional, a exemplo dos Polos de Agricultura Irrigada e dos Projetos Públicos de Irrigação.
O MDR também tem apoiado a concessão de projetos públicos de irrigação à iniciativa privada. Em junho, foi concedido o Baixio do Irecê, na Bahia. A unidade administrada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) foi a primeiro do tipo realizado no País.
Além disso, a Pasta lançou editais para a concessão de outros sete perímetros irrigados da Codevasf e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia e Minas Gerais.
Água Boa, Barra do Garça, Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Canarana, Cocalinho, Confresa, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Paranatinga, Porto Alegre do Norte, Querência, Ribeirão Cascalheira, São Félix do Araguaia, São José do Xingu, Serra Nova Dourada, Campinápolis e Alto Boa Vista