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MDR investe no desenvolvimento de startups voltadas à gestão de resíduos sólidos
Brasília-DF – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Instituto Federal de Brasília (IFB) firmaram uma parceria para incentivar startups (empresas inovadoras) que apoiem na difusão e implantação de boas práticas de gestão de resíduos sólidos e de sistemas de energias renováveis em condomínios públicos e privados. Para isso, o órgão federal vai investir R$ 882 mil no projeto, que tem duração de 18 meses.
A iniciativa faz parte do Polo da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), que compõe a estratégia Rotas da Integração Nacional do MDR. A ação, também conhecida como Cerrado Circular, reúne 29 municípios de Goiás, quatro de Minas Gerais e o Distrito Federal.
Entre as ações previstas estão a capacitação de 20 técnicos em tecnologias de biodigestão e a racionalização da produção e do tratamento de resíduos na região, a começar pela implementação de soluções em condomínio e nos campi do IFB, entre elas a redução do descarte nesses locais. A parceria também visa ampliar o número de empresas que atuem na gestão de resíduos, o uso deles nas atividades de pesquisa e o engajamento da população em relação ao tema.
“Atuar desta forma nos vai permitir ampliar a participação dos empreendedores em negócios sustentáveis e diminuir o impacto ambiental e a destinação de sanitários. A aplicação das tecnologias de energias renováveis, a partir do tratamento de resíduos sólidos, também tem uma grande importância para nós, porque nos ajuda a estimular a economia e o desenvolvimento das regiões”, destaca o coordenador da Rota da Economia Circular no MDR, Luiz Paulo Silva.
Rotas de Integração Nacional
As Rotas de Integração Nacional são uma iniciativa prioritária no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), tendo como objetivo estruturar e potencializar uma rede de arranjos produtivos locais capazes de acelerar o desenvolvimento regional e urbano. Uma das iniciativas é a implantação de polos de economia circular, em que a geração de resíduos, fluxos de matéria e energia conectados à presença humana sejam reaproveitados.
O Polo Cerrado Circular foi criado a partir da realização da Oficina de Planejamento Estratégico da Rota da Economia Circular, em 2019, com a presença de representantes do empresariado, das entidades e órgãos públicos das três esferas de governo, das instituições de ciência e tecnologia e da sociedade civil. O objetivo do Polo é se tornar referência nacional em cidades inteligentes, sustentáveis e inclusivas pela economia circular. Para isso, o grupo constituiu uma carteira de projetos com cerca de 40 ações.