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MDR assina acordos para reduzir custos e viabilizar regularização fundiária de 6,5 mil imóveis no Rio Grande do Norte
Ministro Rogério Marinho assinou acordos que vão auxiliar na regularização de títulos de propriedade urbana de cerca de 6,5 mil moradias por meio do Programa Casa Verde e Amarela (Foto: Dênio Simões/MDR)
Brasília (DF) – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) assinou, nesta segunda-feira (28), acordos de cooperação técnica que vão alavancar medidas de regularização fundiária no Rio Grande do Norte. As parcerias com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) e o Instituto Federal potiguar (IFRN) vão possibilitar a redução de custos para a submissão de documentação e a capacitação de gestores públicos. A ideia é que essas medidas auxiliem na regularização de títulos de propriedade urbana de cerca de 6,5 mil moradias por meio do Programa Casa Verde e Amarela.
“São ações que, de maneira integrada, vão na mesma direção: a organização espacial da cidade de Natal, a melhoria da qualidade de vida das pessoas que aqui vivem. É uma demonstração e reafirmação do compromisso do Governo Federal de continuar apoiando as administrações municipais por todo o País”, destacou Rogério Marinho.
A parceria com o Crea-RN está centrada na redução dos custos relacionados ao registro de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relacionados ao Programa Casa Verde e Amarela no estado. A legislação estipula que uma planta assinada por um engenheiro e registrada no Crea local deve ser apresentada ao cartório para o ato de regularização de imóveis. O custo atual para essa ação é de R$ 88,20 e será reduzido para um valor simbólico de R$ 5,20. O acordo será válido por 60 meses a partir da assinatura e poderá ser prorrogado mediante a celebração de termo aditivo.
“Haverá uma redução substancial para imóveis que nós chamamos de interesse social, que vão atender pessoas de baixa renda e que, por isso mesmo, vão ter uma condição diferenciada na constituição dos recursos para fazer frente essa regularização”, explicou Marinho. “Isso é transferência de renda na veia, além de você permitir que o proprietário tenha uma série de ações que, na informalidade, ele não teria”, completou.
Já com o IFRN, o acordo tem como foco capacitar 200 gestores públicos e técnicos municipais do Rio Grande do Norte em regularização fundiária urbana em áreas especiais de interesse social. O MDR investirá R$ 3,5 milhões na parceria. A vigência do termo será de 24 meses a partir da assinatura.