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MDR apoia ação da Rota da Fruticultura Alagoana que visa expandir produção de umbu-cajá
Brasília (DF) – Neste domingo (11), cerca de 150 famílias produtoras de umbu-cajá na região de Palmeira dos Índios (AL) participam da Manhã de Campo da Rota da Fruticultura Alagoana. Na ocasião, será lançado o projeto “Um milhão de árvores de umbu-cajá e demais spondias 2021/2022”, que tem como objetivo cadastrar os produtores rurais e divulgar tecnologias e práticas agrícolas sustentáveis para aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos.
A ação é promovida pelo polo regional da Rota da Fruticultura Alagoana, unidade que conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Esta é a primeira ação direta do polo dentro de uma propriedade rural e está marcada para as 9h, no Sítio Boa Vista do Tomé.
A iniciativa deverá trazer benefícios nos próximos anos. Deverão ser desenvolvidas ações de reflorestamento de áreas próximas com plantas nativas da Caatinga, além da ampliação do alcance do polo para agregar até 2 mil famílias à unidade. A projeção é que, a partir do quinto ano da iniciativa, a produção alcance 10 milhões de caixas de umbu-cajá por ano e o faturamento alcance R$ 80 milhões.
Rota da Fruticultura
A Rota da Fruticultura Alagoana é um dos dois polos já instalados da Rota da Fruticultura e abrange todas as cidades de Alagoas – a outra unidade atende municípios do Ceará. Além disso, em junho foram lançadas as bases para a instalação do projeto no Distrito Federal e Entorno.
O MDR já aportou cerca de R$ 10 milhões para a implementação da Rota da Fruticultura Alagoana. Os investimentos contemplam a instalação de uma fábrica de processamento de frutas em Igaci (AL), a elaboração de um plano de negócios e a construção de viveiros para a produção de mudas.
As Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos produtivos locais (APLs) associadas a cadeias produtivas estratégicas para promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Elas promovem a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas para propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos. Dessa maneira, contribuem para a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional.
Além da Rota da Fruticultura, há outros nove setores produtivos atendidos pelas Rotas de Integração Nacional: do Açaí; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; do Leite; do Mel; do Peixe; e da Tecnologia da Informação e Comunicação.
Até dezembro de 2019, 42 polos haviam sido fundados nas dez Rotas trabalhadas, beneficiando todas as regiões do País. São 800 municípios beneficiados pela inciativa Rotas de Integração Nacional, representando mais de 14% do total.