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Linhas emergenciais de crédito já beneficiam mais de 360 mil produtores no Nordeste
O volume de recursos liberados para as operações a juros baixos e condições especiais de pagamento chega a R$ 2,56 bilhões
Até o último dia 31 de maio, 361.876 produtores rurais receberam recursos das linhas emergenciais de crédito instituídas há um ano pelo Governo Federal para socorrer produtores de municípios afetados pela seca. O volume de recursos liberados já soma R$ 2,56 bilhões, segundo dados do acompanhamento semanal divulgado pela Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais (SFRI), do Ministério da Integração Nacional. As propostas dos interessados podem ser apresentadas até 30 de dezembro de 2013 nas agências do Banco do Nordeste (BNB).
O crédito emergencial é concedido a agricultores familiares, produtores rurais e empreendedores prejudicados pela estiagem em toda a área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As operações de contrato são realizadas pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), com taxas de juros de 1% a 3,5% ao ano e condições especiais de pagamento. O limite de crédito varia de R$ 12 mil a R$ 100 mil por tomador.
A Bahia é o Estado com o maior número de contratações, 77.353, e também com o maior volume de recursos liberados, R$ 514,87 milhões. Em seguida vem Ceará, com 61.719 contratos e R$ 492,14 milhões; Pernambuco, 57.745 beneficiados e R$ 449,41 milhões liberados; Piauí (43.006/R$ 274,19 milhões); Paraíba (35.763/R$ 208,83 milhões); Rio Grande do Norte (27.895/R$ 205 milhões); Minas Gerais (23476/R$ 190,31 milhões); Maranhão (13.788/R$ 70,55 milhões); Alagoas (12.495/R$ 81,11 milhões); Sergipe (8.501/R$ 77,77 milhões); e Espírito Santo (114/R$ 2,62 milhões).
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) lidera em contratações e valores liberados, tendo beneficiado até agora 345.624 produtores, com repasse de recursos de R$ 1,85 bilhão. A taxa de juros cobrada nas operações do Pronaf é de 1% ao ano. Dividem o restante dos recursos, pela ordem, os setores, rural; agroindustrial; comércio e serviços; e industrial.