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Liderada pelo MIDR, missão brasileira continua trabalho de busca e salvamento na Turquia
Missão brasileira trabalha na busca e salvamento de sobreviventes do terremoto que atingiu a Turquia (Foto: Divulgação/Defesa Civil Nacional)
Brasília (DF) – Liderada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, a missão humanitária brasileira enviada à Turquia continua trabalhando na busca e salvamento de sobreviventes do terremoto que atingiu o país e a Síria no dia 6 de fevereiro.
Em solo turco, os trabalhos são liderados pelo coordenador de Estudos Integrados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Rafael Machado, e pelo chefe de projetos, Rodrigo Oliveira. A comitiva deve permanecer no país por mais 10 dias.
“As perspectivas são seguir a nossa missão. Somos uma missão de resgate e, por isso, enquanto houver necessidade de ações de resgate nós vamos atuar. Temos feito várias missões especialmente quando tem alguma suspeita de possível sobrevivente. Já foram mais de 18. Um desafio que temos é a questão do frio. As temperaturas variam de -10°C até 10°C”, destaca Rafael Machado.
A comitiva é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em articulação com os ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública e deverá permanecer na Turquia por mais 10 dias.
“Seguimos na missão, enfrentando os desafios e, enquanto for requerida a atividade de resgate, as nossas equipes vão estar firmes. A nossa missão prossegue no prazo previsto que ela tem para durar”, acrescenta o líder da missão.
Doações
A delegação do Governo Federal conta com 42 pessoas, incluindo bombeiros dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e corpo médico. Além das equipes de resgate e salvamento, foram enviadas seis toneladas de equipamentos para ajudar nas buscas e para sustentar as equipes durante os trabalhos, além de quatro cães farejadores para ajudar na localização das vítimas.
Também foram enviados três kits calamidade, que contêm, cada um, 250 kg de medicamentos e itens emergenciais. Os kits têm capacidade para atender até 1,5 mil pessoas pelo período de um mês.