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Integração Nacional projeta ações de inclusão produtiva para o Arquipélago do Marajó
Propostas visam a potencializar a atuação dos Arranjos Produtivos Locais para elevar o mercado a nível nacional de comercialização
A secretária de Desenvolvimento Regional, do Ministério da Integração Nacional (SDR-MI), se reúne hoje com representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) que compõem a coordenação-executiva do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Marajó, em Belém. O encontro tem o objetivo de tratar de novas propostas para a gestão de ações a serem realizadas na região. Prefeitos de municípios marajoaras também participarão da reunião para apresentar as demandas vigentes e colaborar na definição da agenda de trabalho.
A inclusão produtiva no Arquipélago já vem sendo debatida pelo Ministério da Integração desde o início de janeiro. O tema tratado na primeira reunião de 2014 entre a SDR-MI e a Sudam levantou a possibilidade de incluir a produção de queijo de búfala nos projetos beneficiados pelo Programa Rotas de Integração Nacional.
Segundo a secretária da SDR-MI, Adriana Alves, além de apoiar os Arranjos Produtivos Locais (APLs), o Ministério visa à inclusão socioeconômica da região do Marajó nos mercados nacional e internacional de comercialização, por meio da estruturação produtiva. "A região tem um forte potencial econômico, sobretudo pela diversidade cultural. A articulação de ações visa a ampliar a representatividade física e comercial do Marajó nos mercados de produção, consumo e investimento", afirma.
Para a secretária, a cadeia produtiva de queijo de búfala é, sem dúvida, uma atividade de fácil entrada e baixo custo inicial de investimentos. "O Marajó tem vetores que nos chamam atenção, além de apresentar potencial econômico, ainda contempla o vetor de sustentabilidade ambiental, decisivo no processo de seleção das rotas", revela.
Segundo o professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e diretor do Departamento de Política de Irrigação do MI, Almir Vieira Silva, a atividade típica na região também tem forte coeficiente de geração de emprego. "A afinidade dos produtores com a cultura regional, que explora seu potencial de diferenciação como uma vantagem competitiva, dá ao Marajó plenas condições de ampliar os negócios, gerando ainda mais empregos e renda para a população", conta.
Rotas de Integração Nacional
Criado com o intuito de contribuir para a concretização dos objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), o Programa Rotas de Integração Nacional visa a promover a inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade dos empreendimentos, mediante o aproveitamento das sinergias coletivas e a ação convergente das agências de fomento.
"O Programa favorece o crescimento das cadeias produtivas, influenciando diretamente no desenvolvimento regional e inclusão socioeconômica dos municípios beneficiados no mercado comercial do País", explica Adriana Alves.