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Integração Nacional inaugura Adutora do Algodão no interior da Bahia
O abastecimento de água não será mais problema para a região de Guanambi, no sudoeste da Bahia. O governo federal inaugurou nesta sexta-feira (9/11), a Adutora do Algodão, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. A presidenta Dilma Rousseff participou da solenidade de inauguração, que contou também com as presenças do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do governador do estado, Jaques Wagner.
"Essa obra é simbólica porque é com empreendimentos como este que iremos derrotar a seca. Temos instrumentos para garantir água mesmo quando não chover", afirmou a presidenta em seu pronunciamento.
A partir do funcionamento da primeira etapa da adutora, mais de 110 mil pessoas serão beneficiadas em uma área que compreende sete municípios e quatro povoados. Durante a cerimônia de inauguração, foi anunciada pela presidenta a segunda etapa da Adutora do Algodão, orçada em R$ 55 milhões, que vai atender a mais cerca de 55 mil pessoas nas sedes municipais de Caetité e de Lagoa Real e nas localidades rurais de Morrinhos, Maniaçu e Ibitira.
"Essa obra chega para responder aqueles que insistem em dizer que nossas ações são apenas assistenciais", afirmou Fernando Bezerra Coelho. O ministro destacou que somente em dois anos, já foram investidos cerca de R$ 4 bilhões em obras hídricas.
Segundo o governador Jaques Wagner, a Adutora do Algodão garante crescimento com segurança hídrica à região e vai abastecer mais de 200 mil pessoas após a finalização da segunda etapa, "que já foi assinada e deve começar em janeiro", explicou.
Funcionamento - A Adutora do Algodão capta a água do rio São Francisco, na região de Malhada, e a distribui ao longo de mais de 270 quilômetros de tubulação. Os investimentos para a conclusão da primeira etapa somam R$ 110 milhões e mais R$ 55 milhões serão repassados para a segunda etapa, que vai estender o abastecimento por mais 90 quilômetros.
Os recursos da obra são uma parceria entre governo federal, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada da Integração Nacional, com o governo estadual, pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).